Gazeta Itapirense

Na divisa Itapira-Mogi, CDRS faz experimento com soja

Desafiando toda sorte de dificuldades, que vão dos problemas causados pela pandemia, ao terremoto causado pela reforma administrativa que o Governo do Estado pretende levar a ferro e fogo na pasta da Agricultura, servidores ligados à Coordenadoria Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS- a antiga CATI) dão andamento a um projeto que se tornou marca registrada do antigo órgão regional da Secretaria de Agricultura que operava em Mogi Mirim.

Sob coordenação do itapirense Luís de Sá vem sendo levado a cabo na Fazenda 3 Coqueiros, de Avelino Manera (na divisa entre Itapira e Mogi Mirim) o projeto de campo de Avaliação Regional de Cultivares de Soja. Ali foram plantados em um terreno de 2.500 m² 32 cultivares de soja cujas sementes foram desenvolvidas por diversas empresas, as quais, cederam amostras para o experimento.

Desde o preparo da terra e consequente plantio realizado no final de 2020, Luís de Sá, que é engenheiro agrônomo, vem realizando estudos sobre o desenvolvimento das plantas. Ele explica que até a colheita, em maio, estarão sendo observadas características como germinação, florescimento, número de vagens, altura de vagem e da planta, ocorrência de pragas, doenças e é claro, a produtividade. “De posse destes dados, o produtor vai na variedade certa, economizando tempo e dinheiro”, considerou.

Diversas variedades foram plantadas em um terreno de 2.500 m² e estudo vai dizer quais são as melhores para as características da nossa região

Outros produtos

Este tipo de estudo vem sendo realizado através dos anos pela antiga CATI de Mogi Mirim (que deve ser agregada à unidade regional de Campinas) e tem sido importante também para produtores de milho e mais recentemente de mandioca, todos beneficiados com um estudo detalhado e criterioso a respeito das variedades mais promissoras para se plantar respeitando as características da nossa região.

Luís de Sá lembra que a soja começou a entrar com força na região (em Itapira, inclusive) a partir de 2018, fato que levou a CDRS a priorizar o estudo das variedades aqui em nossa região. “Não tenho dúvida de que este trabalho terá como resultado prático um incentivo ainda maior para que a soja se estabeleça em nossa região como uma cultura –predominante”, acredita.

 

 

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