Gazeta Itapirense

Agentes funerários defendem necessidade de vacinação da categoria

Está em curso em todo o Brasil uma campanha deflagrada pelo Sindicato de Cemitérios e Crematórios (Sincep) para assegurar que os trabalhadores do setor tenham o mesmo tratamento prioritário na hora da vacinação contra a covid-19 destinado aos profissionais da área de saúde. As lideranças da categoria argumentam em sua defesa que em países como Estados Unidos e Reino Unido, essa distinção já ocorre.

Além disso, a entidade, que tem representação nacional, argumenta que coveiros, atendentes, motoristas, auxiliares funerários e demais trabalhadores do setor foram consideradas profissões essenciais ao controle de doenças por força da Lei 14.023, de 08 de Julho de 2020. O setor engloba por volta de 14 mil empresas (cemitérios, crematórios, funerárias e planos funerais) e emprega mais de 40 mil pessoas no Brasil.

Bianchesi Junior: risco de contrair a doença é igual ou até maior do que os funcionários da saúde

Aqui em Itapira a proposta foi vista como “justa e procedente” pelos dois empresários do setor que atuam neste ramo, Evaristo Bianchesi Junior (Funerária São Luiz) e Jácomo Brioschi (Funerária Itapirense). “Nossos profissionais enfrentam os mesmos riscos, talvez ainda mais evidentes, já que trabalham com a remoção das vítimas da pandemia. Acho sim que o governo deveria observar com atenção este pedido”, colocou.

Em sua empresa são cerca de cinco colaboradores diretos e nenhum deles contraiu a doença. Mesma situação dos colaboradores da Funerária Itapirense, onde o proprietário, Jácomo Brioschi conta com cerca de 10 deles. “Nossos profissionais atuam na linha de frente. Acho mais do que justa esta reivindicação e tenho certeza de que este pedido será analisado com carinho pelas autoridades”, acredita.

Jácomo: profissionais do segmento também atuam na linha de frente do enfrentamento
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