Missa vai lembrar os 20 anos do falecimento de Irmã Angélica

A inesquecível Irmã Angélica Maria, religiosa da congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Calvário, que faleceu em maio de 2001 aos 93 anos de idade, será homenageada neste domingo com uma missa agendada para ocorrer na Igreja Matriz de Santo Antônio às 9h00, que será celebrada pelo pároco Tarlei Navarro, com participação especial do diácono Fabrício Fagner Ferreira.

Fabrício disse que vem ajudando a divulgar o evento. “Estamos fazendo uso das redes sociais e também mobilizando amigos nossos e admiradores que conheceram Irmã Angélica de perto para que participem desta homenagem”, disse em conversa com A GAZETA.

Nascida em Descalvado, região de Rio Claro, ela tinha como “nome civil” Maria Angélica Baldini. Chegou em Itapira no ano de 1926, com apenas 19 anos de idade, para trabalhar na enfermaria da Santa Casa de Misericórdia local. Dona de uma personalidade cativante, sempre pronta para ajudar ao próximo, se destacou em diversas frentes.

Ela fundou e ajudou a tornar o Lar São José, referência no acolhimento de crianças carentes. Criou a comunidade de Nossa Senhora das Dores, na rua General Carneiro, onde mantinha um dispensário de ajuda para famílias carentes onde distribuía também medicamentos que recolhida da comunidade e que ainda tinham prazo de validade. Ao par de sua atuação assistencial, se dedicava ao trabalho ecumênico, fazendo despertar a vocação de diversos itapirenses que abraçaram a vida religiosa.

No ano de seu falecimento, foi homenageada pelo então prefeito e atual deputado estadual José Antônio Barros Munhoz, que deu seu nome ao Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS) que funciona até hoje no bairro Penha Rio do Peixe, o Penhão.