Memorial conta os 50 anos de história do Laboratório Cristália
Nossa reportagem esteve na semana passada nas dependências do Laboratório Cristália para conhecer de perto o acervo que conta em detalhes a história da empresa e também de seus fundadores, o inesquecível senhor João Maria Stevannato e Dr. Ogari de Castro Pacheco.
O passeio começa com dois vídeos que contam a vida dos fundadores e também da Dra. Kátia Stevannato, falecida em 2018.
Tudo que diz respeito ao Cristália está por lá, galeria de prêmios, principais inovações, patentes, evolução tecnológica e uma maquete do Complexo Industrial. As galerias contam com objetos históricos, fotos, e reproduções realísticas.
Cada fundador tem seu espaço particular, que traça sua vida. No local reservado para o dentista de formação João Stevannato objetos pessoais de seu dia a dia, como a calculadora de mesa, fotos com colegas e a família. Já Dr. Pacheco tem em sua área várias fotos de uma grande paixão: o futebol. Uma se destaca, de quando fez parte de um time que tinha o capitão Bellini no esquadrão.
Até mesmo uma réplica da parede e do chão do início do Cristália está por lá, dando um tom ainda mais saudosista ao Memorial. Em uma das paredes, uma pintura mostra o embrião de todo esse colosso empresarial: a Clínica de Repouso Cristália.
Este foi o primeiro empreendimento que Pacheco e Stevannato montaram juntos, em 1969. Depois veio a ideia de fabricar medicamentos para suprir a demanda da clínica e em seguida a necessidade de vender o excedente. O resto é história de perseverança, ousadia e destemor em inovar, sempre.
Destaque para réplicas perfeitas de moléculas que marcaram época no Cristália, em especial a da Polilaminina, que vem sendo chamada de ‘fábrica de neurônios’. O medicamento, que deve ter aprovação em breve, será, sem dúvida alguma, a melhor notícia científica das últimas décadas.