Gazeta Itapirense

Itapirense integra estudo que examina aplicação do “lockdown”

Entre as inúmeras terminologias que a chegada da pandemia integrou ao cotidiano das pessoas está a palavra lockdown, que em uma tradução livre significa em inglês confinamento ou fechamento total.

A medida guarda relação com uma estratégia de saúde pública para impedir a disseminação de uma doença. Desde o início da pandemia em nível mundial, a partir de fevereiro do ano passado, tem sido usada por vários países, com resultados festejados pela comunidade científica e na mesma proporção contestados por aquelas pessoas que criticam o impacto econômico que a medida provoca.

Este dilema levou um grupo de pesquisadores ligados a diversas instituições a fazer uma imersão no assunto, examinando a fundo se os resultados onde a medida foi adotada, de fato impediram que os casos de covid-19 se alastrassem.

Lucas está no 4º ano do curso de medicina da USP e vai seguir carreira na área de infectologia

Um dos participantes deste estudo, é aqui de Itapira. Trata-se do quartoanista de medicina da Universidade de São Paulo (USP) Lucas Cauê Jacintho. Lucas persegue como estudante de medicina a carreira de médico infectologista, muito em voga nos tempos atuais. Em 2019, ele passou um ano como estagiário na prestigiosa universidade americana de Harvard, onde foi aprofundar estudos a respeito do HIV, o vírus causador da AIDS.

A partir da decretação da pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a classe médica como um todo (e de forma particular profissionais da área de infectologia) se viu o olho do furacão e com Lucas não foi diferente. Ele e os colegas passaram a ser requisitados para estudos diversos, “imersão total no assunto covid”, conforme detalhou.

Essa pesquisa a respeito do lockdown teve início loco no começo do ano e já te resultados sendo divulgados. O rapaz, inclusive, já manteve contato com o comando da Secretaria de Saúde do município para falar a respeito deste trabalho e colocá-lo à disposição das autoridades médicas. “Nosso grupo analisa a eficácia das medidas restritivas com a adesão da população e aos números da pandemia. Com isso, recolhemos indícios que o controle da pandemia poderia ser mais efetivo se as medidas restritivas fossem feitas de uma outra forma e é justamente esse ponto que queremos demonstrar”, disse para A GAZETA.

 

 

 

 

 

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