Gazeta Itapirense

Itapira já conta com casa especializadas em pássaros ornamentais

Uma ação da Polícia Militar Ambiental, chamou atenção na semana passada, para a existência em Itapira de um tipo de atividade comercial que costuma atrair muitos aficionados aqui na cidade, a criação de aves ornamentais. Os agentes da PMA constataram a existência de alguns pássaros que não tinham “licença” para serem comercializados, intimaram o proprietário a regularizar sua situação e deixando com o dono da loja a guarda de todas aquelas aves “em caráter precário”, conforme o Boletim de Ocorrência lavrado.

O proprietário é Jeferson Adriano Stringuetti, de 48 anos. Prestador de serviços na área de funilaria de veículos automotivos, ele procurou a reportagem da GAZETA para esclarecer o que de fato havia ocorrido. “Do jeito que foi noticiado, ficou a impressão de que eu estava por detrás de um negócio clandestino, contrabandeando aves. Foi isso que circulou pelas redes sociais. Tudo errado”, protestou.

Adriano, como é mais conhecido, explicou que desde sempre gosta de pássaros. Um de seus hobbys preferidos é a criação de canários belgas. Ao submergir na atividade, se viu na necessidade de aprender tudo sobre o assunto e acabou por tabela mergulhando no universo dos pássaros ornamentais. Ainda seguindo sua intuição, ao observar a existência de tantas pessoas que gostam de ter em casa uma ave de estimação, intuiu que a cidade comportaria uma loja especializada. E se movimentou nesta direção.

Foi desta forma que ele colocou para funcionar há cerca de 30 dias atrás em um imóvel localizado na rua Vitorino Monezzi, no Parque São Lucas, uma loja especializada no assunto. “Pesquisei tudo o que você possa imaginar a respeito desta atividade e coloquei em prática. Achava que não teria maiores problemas, nem com os órgãos ambientais. A pessoa que contratei para fazer a escrituração da loja tem muita expertise em lidar com este tipo de legislação”, comentou.

Mas em um universo de cerca de 100 aves, de mais de 10 espécies (todas oriundas de outros países) duas delas; a Rosela Red Rumped e Agapornis (ambas originárias da Austrália) necessitam de uma autorização especial exigida pelo governo paulista, que Adriano não tinha conhecimento e que foi o motivo das restrições que a Polícia Ambiental apontou quanto esteve visitando a loja. “Ressalto a forma educada e muito profissional com os agentes da Polícia Ambiental me trataram. Mais do que isso, me deram instruções para regularizar a situação das aves e ainda este mês irei à sede do Pelotão (em Pirassununga) levar a documentação que está faltando. Depois disso coloco a loja para funcionar em definitivo”, avisou.

 

Procedência

 

Ele explicou para a reportagem da GAZETA que todo seu acervo de pássaros tem origem legal. A maioria tem anilhas nas pernas para atestar sua procedência. São aves cujo preço pode variar de R$ 50,00 a mais de 300 reais. No local, além das aves, Adriano pretende vender insumos diversos relacionados à criação de pássaros.

Adriano cria canários belgas e se especializou em pássaros ornamentais

 

 

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