Gazeta Itapirense

Estudante do SESI é dona da 5ª melhor redação no concurso EPTV na Escola

O mês de outubro que caminha para o seu final, foi gratificante para a família do empresário do setor de distribuição de bebidas Josmar Luís Palomo. A filha Talita Helena, de 14 anos, matriculada no 9º ano do ensino fundamental do SESI de Itapira, obteve um feito ambicionado por milhares de estudantes, de centenas de escolas de toda a região metropolitana de Campinas, ao ter uma redação sua classificada entre as dez melhores do já consagrado concurso EPTV Na Escola, que neste ano chegou à sua 22ª edição. A redação de Talita foi a quinta melhor de acordo com o juri da EPTV.

O resultado com as dez redações escolhidas foi divulgado no último dia 19. A notícia chegou rapidamente à sala de aula onde Talita estuda. “Eu estava em aula quando foram avisar”, relembrou. O efeito imediato, concorda Talita, foi o fato dela se tornar mais conhecida dentro da escola. “Fui muito cumprimentada pela direção, pelos professores e por meus colegas”, segredou.

Aqui em Itapira, curiosamente, o fato teve pouca repercussão. A GAZETA soube do feito e cuidou de entrar em contato com a família para saber maiores detalhes, esperando o momento oportuno para agendar uma conversa, dada a agenda espremida de Talita, uma menina que, conforme relato insuspeito do papai Josmar e da mamãe Karyn Palomo, dá prioridade total aos estudos.

Talita contou que foi em junho que a professora de Português, Natália Cristina, falou pela primeira vez sobre o tema da redação desse ano, “Pandemia da Intolerância”, proposta para focalizar os efeitos da pandemia e da polarização que vai tomando conta da sociedade brasileira.

O tema em si não representou algum tipo de desafio adicional para a menina. Ela explicou que viveu na própria casa o drama familiar da internação do pai, que contraiu a doença e, felizmente, a superou, diferentemente de tantas outras histórias muito tristes. “Além daquilo que a gente já assimilava no dia a dia, a professora Natália selecionou algumas reportagens sobre o tema para que nos familiarizássemos com mais propriedade a respeito do que discorrer”, comentou.

De sua classe foram escolhidas 04 redações, encaminhadas para uma espécie de comitê municipal que acabou escolhendo cindo redações para serem enviadas aos organizadores. Além de Talita, tiveram as redações escolhidas, estudantes das Estaduais Elvira Santos (ESO) e Cândido Moura e das particulares, Anglo e Objetivo.

 

Funil

 

A partir daí o funil foi ficando mais estreito. A emissora divulgou que no total, quase 10 mil redações foram escritas na fase preliminar, até se chegar a 283, de onde seriam tiradas 10 apenas. A premiação foi marcada para o dia 26 de novembro, em Campinas. Talita e os pais disseram que ela vai ganhar um aparelho de TV, além de outros mimos que normalmente são entregues em ocasiões iguais a essa.

A GAZETA quis saber se Talita gosta de escrever. Ela responde que mais do que escrever, é uma leitora voraz. A mãe, dona Karyn, arrisca dizer que a filha puxou um pouco para o saudoso avô, o ex- delegado de polícia Dr. Paulo Alves Franco, autor de muitas obras voltadas para o universo jurídico, mas que gostava também de exercitar seus dotes literários.

O pai finalizou a conversa dizendo de sua satisfação em ver recompensada a dedicação com que a filha se dedica aos estudos. “Acho que o resultado que ela obteve pode servir de inspiração para que outros estudantes se dediquem numa próxima oportunidade para tentar repetir a performance dela”, completou.

Alegria em família: dona Karyn, Talita e Josmar curtem esse momento especial

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