Gazeta Itapirense

Comércio faz aposta nas vendas de última hora para o Dia das Mães

As vendas para o Dia das Mães – segunda data em importância para a maioria das lojas – ainda não decolaram neste ano. Pelo menos esta foi a opinião da maioria dos lojistas ouvidos pela GAZETA. Longe de demonstrar pessimismo, os comerciantes acreditam que a maior movimentação vai ocorrer a partir desta sexta-feira. As lojas vão funcionar até às 16h00 de Sábado.

A comerciante Marjorie Brito Chain Rocha Boretti, da tradicional Relojoaria do Lalo, lembra que o quinto dia útil do mês (portanto dia de pagamento para a maioria das pessoas) cai nesta sexta. “Eu acredito que o movimento deverá crescer nas lojas a partir desta sexta também porque as pessoas estarão recebendo seu pagamento”, endossou. Marjorie avalia que em tempos normais, a movimentação na reta final da Semana das Mães estaria mais intensa.

Ela menciona que neste período costuma vender dois artigos, os quais, segundo ela são tradicionais no Dia das Mães, a gargantilha que traz miniatura de crianças e artigos que levam pérolas. “A pérola sempre foi essencial na venda do Dia das Mães. A procura é grande”, justificou.

Marjorie:  data estimula procura por artigos diferenciados

Achiles Ferreira Andrade, da tradicional loja de calçados Casa York, demonstrou otimismo. “A gente tem que trabalhar sempre pensando no melhor. O movimento não tem sido aquele de outros tempos por razões mais do que conhecidas. Mas tenho convicção de que teremos uma reação (das vendas) neste final de semana. Está na cultura do brasileiro deixar tudo para a última hora”, ensina.

Achiles: brasileiro deixa tudo para a última hora

A comerciária Marcia Matias, da loja Vitrine, disse que esperava um movimento maior ao longo da semana. Mas também prefere acreditar que as coisas vão melhorar a partir de sexta-feira. A Vitrine, loja onde trabalha, oferece uma variedade de bijuterias, produtos que costumam, segundo ela, ser um termômetro das vendas do Dia das Mães. “Acredito que o movimento vai melhorar agora na reta final”, colocou.

Consumidor ressabiado

Na filial local de uma grande rede varejista, a percepção era de que o consumidor ainda meio ressabiado. O gerente comentou que que fosse em outras épocas a movimentação dentro da loja seria mais intensa. “O normal seria as pessoas entrarem, examinarem os produtos de perto, pedir informações. Nem isso tem ocorrido. No Dia das Mães a gente vende muito eletrodoméstico, jogos de panela. Infelizmente até agora (quinta-feira) nem parece que estamos nas vésperas do Dia das Mães”, lamentou.

 

 

 

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