Gazeta Itapirense

Começo de ano chuvoso aumenta risco da dengue e doenças causadas pelo Aedes

Não está fácil a vida para os funcionários da divisão de Vigilância Epidemiológica (V.E) da secretaria de Saúde do município. Além de ter que se desdobrar para dar conta da vacinação da contra a covid desde o início do ano passado, os servidores da área estão preocupados com a possibilidade do crescimento do número de casos da dengue e de outras doenças transmitidas pelo Aedes Aegypt, o mosquito transmissor.

O começo de ano mais chuvoso dos últimos 09 anos reforça a percepção de que a cidade pode entrar num novo ciclo de transmissão da dengue. Mais chuva, representa maior probabilidade da proliferação de criadouros do mosquito.

 A GAZETA enviou para a assessoria de comunicação da prefeitura pedido de informação atualizadas a respeito dos procedimentos de detecção do número de criadouros neste começo de ano, mas ainda não obteve resposta. Conforme apurou a reportagem, de acordo com o planejamento da V.E, a partir do início de janeiro teria início a pesquisa domiciliar conhecida como ADL (Avaliação de Densidade Larvária) que aponta a situação dos criadouros na cidade.

Em todo o Estado de São Paulo, desde o início de Janeiro, já são mais de 2 mil casos da de dengue. Os últimos dados de Itapira são de 2021.Foram 08 casos positivos de dengue ao longo do ano passado, quase 70% a menos do que em 2020. Foi registrado ainda um caso de febre chikungunya detectado na zona rural da cidade no segundo semestre. As autoridades de saúde reforçam o pedido para que as pessoas não deixem objetos que acumulam água dentro de casa, única medida capaz de conter a proliferação do mosquito.

Equipes da V.E continuam realizando busca ativa de criadouros por toda a cidade

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