Gazeta Itapirense

Segundo Valor Econômico, Cristália acelera processo de internacionalização

Uma notícia publicada nesta quarta-feira, dia 20, pelo jornal Valor Econômico (o mais influente diário econômico do país) revelou que o nosso Laboratório Cristália começa a colocar em prática um processo de expansão de seus negócios no exterior. Atualmente o Cristália detém o controle do grupo argentino IMA, voltado para produção de produtos oncológicos, adquirido em 2011.

Segundo a reportagem do Valor Econômico – citando como fonte o cofundador da empresa, Ogari de Castro Pacheco – o Cristália quer abrir filiais no México, Peru, Colômbia e Chile, além de investir em um processo de reformulação da unidade da Argentina, projetando investimentos na ordem de R$ 800 milhões.

Segundo aquilo que informou a matéria, Pacheco revelou que decisão de “ir às compras” foi antecipada em pelo menos cinco anos “em decorrência da capacidade de produção elevada na pandemia”. Ainda segundo o Valor, Pacheco mencionou que a empresa itapirense aumentou a capacidade de produção de anestésicos de olho no crescimento da demanda deste tipo de medicamento no país notadamente a partir do advento da pandemia.

O Valor Econômico menciona ainda que o Cristália possui em seu portfólio nada menos do que 24 dos 30 produtos que compõem o kit intubação e essa particularidade fez com que a empresa investisse nada menos do que R$ 420 milhões na ampliação de capacidade e formação de estoques, para o biênio 2020 a 2021. Pacheco expressou ainda, segundo a reportagem, sua visão de que a pandemia dá sinais de arrefecimento e como consequência a demanda por anestésicos começa a voltar à normalidade.

É aí que entra a questão da internacionalização. Fazer com que não haja ociosidade dos setores que receberam investimentos em ampliação. “O mercado brasileiro, mesmo consumindo ao máximo, não vai atingir a demanda na pandemia. Vamos ter que iniciar as exportações”, afirmou Pacheco à reportagem do Valor Econômico.

Pacheco: Cristália deve “ir às compras” ou instalar novas unidades em quatro outros países 

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