Gazeta Itapirense

Usuários se queixam do atendimento da Zona Azul

O atendimento da empresa Zona Azul Brasil, que opera o sistema de estacionamento rotativo existente na região central da cidade, vem recebendo algumas queixas dos usuários. Uma é mais antiga, e se refere à dificuldade para encontrar um agente que habilite o veículo. A outra diz respeito a anotação errada da placa do carro no dispositivo eletrônico que os agentes carregam. “As letras da placa do meu carro são DIC. Na hora de anotar, o agente colocou DOC e eu não percebi. Fiz a habilitação às 11h30. Um minuto depois foi colocado um aviso de irregularidade. Sorte que percebi e fui atrás para resolver”, comentou uma moça que preferiu ficar no anonimato.

O autônomo Marco Aurélio de Souza, se queixou da dificuldade de encontrar um agente. “Precisei dar uma boa volta até achar um menino. Sempre quando você precisa de um nunca encontra”, disse após estacionar seu veículo na rua Bento da Rocha.

Existe ainda uma reclamação de que faltam mais pontos de venda de créditos. Uma aposentada foi procurar atendimento em uma escola de informática na rua Comendador João Cintra e foi informada de que no local o serviço deixou de ser realizado. Foi avisada que na sede da Associação Comercial (ACEI) – que fica li pertinho – seria possível habilitar seu carro. Entre ir a lugar e outro, perdeu cerca de 10 minutos e reclamou. “Acho que poderiam sinalizar melhor os postos credenciados”.

A GAZETA conversou com a atendente que trabalha na ACEI e ela disse que é comum as pessoas chegarem no balcão reclamando que não encontram agentes. “A gente recebe muita gente diariamente querendo fazer habilitação. Muitas destas pessoas alegam também que desconhecem onde funcionam outros lugares onde poderiam regularizar o uso do espaço”, comentou.

O comerciante Celso de Jesus Salles, da Salles Presentes, na rua Bento da Rocha, é um dos cerca de 25 estabelecimentos comerciais conveniados para operar créditos da Zona Azul. Ele informou que se credenciou desde o início das operações em abril de 2018. Considera que o atendimento é bem feito. “As reclamações, principalmente a de não encontrar agentes, é muito recorrente. Acontece que as pessoas querem que tenha sempre um ao lado de seu veículo quando param na vaga”, comentou. Sobre os pontos de regularização, ele mostrou um folheto que listava 26 postos (25 do comércio e a sede da Zona Azul Brasil na rua Rui Barbosa) onde constava a sua loja e mostrava ainda outras que estariam em processo de credenciamento. Celso mencionou ainda que apesar do valor de restituição pelo trabalho em realizar a habilitação dos veículos ser irrisório, considera que o simples fato de atrair pessoa para dentro de sua loja já é algo compensatório. “Muitas pessoas que nunca visitaram a loja anteriormente, pelo menos ficam sabendo de sua existência. Acho que isso já compensa”, finalizou.

 

Fiscalização

 

A GAZETA ouviu também o departamento de trânsito da prefeitura a respeito da fiscalização do serviço prestado. Segundo nota da assessoria de comunicação, a prefeitura não recebe reclamações do atendimento e que isso cabe à própria empresa resolver. Também avaliou que no entendimento do município o serviço prestado pela Zona Azul Brasil é de boa qualidade. A reportagem contatou também a direção da empresa, mas não obteve retorno da consulta encaminhada.

O comerciante Celso Salles avalia que a qualidade do atendimento é boa

 

 

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