Gazeta Itapirense

Reunião do Conseg alertou para a falta de efetivo policial

Foi realizado na tarde desta segunda-feira, 15, a primeira reunião presencial do Conseg em quase um ano. O último encontro com presença de conselheiros, representantes da sociedade civil e das forças de segurança da cidade havia ocorrido no dia 11 de março do ano passado.

Tendo como palco o auditório da Associação Comercial e Empresarial (ACEI) cuja diretoria solicitou o agendamento do encontro, a reunião começou às 15h00, obedecendo a todos protocolos de segurança sanitária e terminou exatamente uma hora depois.

O encontro teve boa representatividade, contanto com participações de lideranças do comércio e das corporações responsáveis pela área da segurança na cidade. Participaram o presidente do Conseg, José Bernardes, Célio Altafini e Carlos Moysés, da ACEI; o secretário de Defesa Social do município, coronel PM aposentado Antônio José Rodrigues Gonçalves de Almeida; o coordenador da Guarda Municipal, Mirovaldo Farabello; Capitão PM Fábio José Vieira dos Santos, comandante da 3ª Cia de Polícia Militar e o investigador de polícia Antony Chaim Boretti, representando ao delegado de Polícia Anderson Casimiro de Lima.

Célio Altafini considerou o encontro “muito proveitoso”. “Foi uma oportunidade para debater com isenção de ânimos um tema da maior importância”, colocou. Altafini e os pares de diretoria da ACEI propuseram a realização do encontro face ao aumento em Itapira de ocorrências envolvendo ataques a estabelecimentos comerciais.

Reunião foi realizada na sede da ACEI e respeitou protocolos de segurança sanitária

Efetivo

Ficou patente, nos depoimentos dos diversos participantes, que os organismos de segurança vinculados ao governo estadual, sem exceção, caminham para uma espécie de sucateamento iminente. Segundo os participantes, as corporações, tanto a Polícia Militar, quanto a Polícia Civil, convivem com uma carência de efetivo que acaba comprometendo toda estratégia de combate ao crime.

Coronel Almeida corroborou com a análise feita pelos colegas, advertindo que o município já vem realizando um trabalho de apoio a estas corporações, além do razoável e que também enfrenta suas limitações. Em uma avaliação unânime, chegou-se a uma conclusão de que todos estes órgãos já atuam realizando aquilo que é possível diante das condições oferecidas.

“Houve um consenso no sentido de que é preciso urgentemente uma ação política de cobrança ao governador para que tome as medidas necessárias para que os organismos de segurança possam atuar com as condições necessárias. Sem isso, fica difícil falar em uma solução duradoura para o crescente problema da segurança pública”, finalizou Altafini.

 

 

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