Particulares aguardam posição da prefeitura para volta às aulas

Escolas particulares do município contam os dias para a volta das atividades presenciais nas salas de aula. Algumas já definiram até data de retorno, mas todas aquelas ouvidas pela GAZETA foram unânimes em afirmar que aguardam somente o posicionamento das autoridades municipais para saber qual estratégia colocar em prática.

O Colégio Objetivo definiu o 1º de fevereiro para a volta das atividades. “Nós nos preparamos para todos os cenários”, afirmou Carmem Silvia Benacci Pelluzzi, coordenadora pedagógica da escola. Carmem disse que a direção tem dado todo suporte para que a volta às aulas seja realizada sem atropelos, com a preocupação de passar aos alunos e pais de alunos “informações corretas”.

Felipe Frassetto, da entidade mantenedora explica que desde o ano passado a escola vem se adaptando às circunstâncias e que no atual estágio está pronta para adotar modelo híbrido (aulas presenciais e à distância) ou dar prosseguimento ao regime de aulas com os alunos em suas casas. “Temos todos os recursos necessários para a implantação do modelo que for definido”, reforçou.

No COC de Itapira o argumento seguiu a mesma linha. Todas as atenções estão neste momento para as diretrizes que a prefeitura determinar. Uma fonte da escola disse que todos os preparativos estão sendo realizados, sem, contudo ter ainda uma data fixada para o retorno.

Pais

O coordenador pedagógico do Colégio Anglo, Américo Cardoso, disse que a escola também planeja voltar no dia 1º de fevereiro e espera a definição da prefeitura. “Temos condições de aplicar o melhor trabalho pedagógico dentro do quadro que se apresentar no momento”, garantiu.

Ainda que haja volta paulatina dos alunos nas salas de aula (o Conselho Estadual de Educação fixou na semana passada teto de 1/3 dos alunos em sala), Cardoso disse que a última palavra será a dos pais. “Entendemos que os pais devem, em caso de autorização do retorno das aulas presenciais, opinar sobre esta situação”, relatou.