Gazeta Itapirense

‘O Encantador’: Itapirense domina a arte de ‘domar’ escorpiões

Se para a grande maioria das pessoas só de falar o nome ‘escorpião’ já causa arrepios, para Mauro Guinato o convívio com esses animais peçonhentos virou uma tranquila rotina.

Com muito bom humor e uma dose única de coragem, Guinato circula pela cidade carregando seus escorpiões de estimação.

“Eles são domados, e depois que faço esse trabalho de doma, não fazem mal pra ninguém, pode confiar”, explicou.

Na manhã desta quinta-feira encontramos o ‘Encantador de Escorpiões’ em um posto de gasolina da cidade. Em sua mão esquerda ele guardava tranquilamente três exemplares bem grandes.

O ‘Encantador de Escorpiões’ com três exemplares dos ‘grandes’

Logo depois colocou eles em seu peito e deixou andar. Por incrível que possa parecer, eles não esboçaram em momento algum tipo de ação de ataque, se mantiveram calmos.

Um pessoa foi convidada a passar pela mesma experiência, e da mesma forma, nada aconteceu ao deixar o escorpião andar em sua mão.

 

Segredo de décadas

Questionado sobre como e quando começou a domar escorpiões, Guinato contou a história que remonta o ano de 1945.

Ele disse que conheceu um senhor chamado seo Zé, há uns 30 anos. Este homem na década de 40 rumou para o Norte do país, no estado de Roraima, em busca de um sonho: encontrar pedras preciosas.

Por lá, durante a busca pelos metais preciosos, fez amizade com índios, que lhe passaram a técnica.

Nos anos 80 Mauro Guinato foi ensinado pelo homem e desde então executa a arte de ‘domar’ escorpiões. Pedimos para contar o segredo, mas ele se negou.

“A única vez que fui picado, foi de um que não estava domado”, lembrou.

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