Gazeta Itapirense

Novos casos de Covid disparam e Itapira mais próxima dos 10 mil infectados

O balanço da situação da pandemia na cidade, divulgado nesta segunda-feira, 29, indica que no período que compreende o final de semana, mais o dia de hoje, foram registrados 09 novos casos de Covid na cidade. Com mais estes registros, o total de infectados agora atinge 9.982 pessoas desde o primeiro caso confirmado na cidade no final de março de 2020.

É bem provável que a cidade atinja ainda esta semana o número simbólico de 10.000 infectados em 20 meses desde que a pandemia foi decretada. Os indicadores demonstram que a doença voltou a acelerar na cidade. Após um mês de outubro relativamente tranquilo, com apenas 26 novos casos registrados, e a dois dias do fechamento de novembro, os números são preocupantes: 107 registros de novos casos até agora.

Só para se ter uma ideia, Setembro, que foi um mês que ainda trazia marcas dos piores momentos vividos aqui na cidade com a explosão do número de casos ocorrida em junho, julho e agosto, registrou 80 novos casos.

 

Vacinação

 

A nova onda de casos na cidade guarda relação direta com a liberação de eventos coletivos diversos que vem sendo realizados a partir de outubro. Os profissionais da área médica não se cansaram de alertar que este relaxamento traria consequências.

A diferença entre o que ocorre agora e aquilo que foi observado a partir do final do ano passado e começo deste ano, é que o aumento do número de infectados, pelo menos por enquanto, não pressionou a rede de atendimento de saúde. Fica evidente que a vacinação funcionou.

Embora ainda essa percepção ainda esteja somente nas conversas entre especialistas no assunto, sem a apresentação de estudos oficiais que comprovem a influência da vacina na redução do número de casos graves e das internações, quem deixou de tomar a vacina está em uma situação de desvantagem com relação a quem tomou o imunizante.

O médico infectologista Carlos Humberto Rezende Póvoa, referência em toda a região, diz que a vacina tem sido de fundamental importância para a diminuição das internações por covid. A GAZETA quis saber dele onde exatamente essa relação se fundamenta, haja visto, que a vacina não impede a infecção, mas em tese, aumenta a resistência do organismo contra a ação do vírus. Póvoa explica que um organismo mais protegido, vai produzir uma carga viral menor, o que reflete, segundo ele, na queda na transmissão.

Voltou a criticar uma certa afoiteza com que as pessoas estão abrindo mão de cuidados, os quais, julga que tiveram tanta importância quanto a vacina a contenção da pandemia, como o distanciamento social, uso de máscaras e a higienização das mãos. “Não é hora de baixar a guarda”, recomendou.

Na triagem em frente ao HM, o número de pessoas voltou a crescer após um período de calmaria

 

 

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