Gazeta Itapirense

Nossa História: singela homenagem a Luiz Arnaldo Alves de Lima

Algumas pessoas nascem para serem perseverantes e batalhadoras, outras para serem polêmicas e contestadoras, outras mais para reunirem um pouco de cada de um desses predicados. Assim foi Luiz Arnaldo Alves de Lima.

Conheci o Luiz Arnaldo bem antes dele se tornar um nobre advogado, dos mais renomados. Antes mesmo de se tornar um homem público, ser vice-prefeito e lutar pelas causas públicas.

Conheci o jovem Luiz Arnaldo, que todos tratavam por Nanal ou Nanaldo. Um jovem que, apesar de gordinho e de bochechas salientes, era um atleta.

Já cedo gostava de enfrentar desafios, fosse na pista ou no campo de futebol. Foi no IEEESO (Instituto de Educação Estadual Elvira Santos Oliveira), um ano antes de ingressar naquela escola que conheci aquele jovem perseverante e batalhador. Foi durante uma final de Campeonato Interno de Futebol, promovido pelo professor Barretto.

Lembro que seu time perdeu de goleada a final para a equipe do também jovem Paulo Pedro, que mais tarde viraria Pedro Paulo e faria sucesso com jogador profissional na Ponte Preta. Luiz Arnaldo não, preferiu seguir outro rumo, não menos nobre, e se tornaria um dos maiores causídicos que se tem notícia por essas bandas.

Em sua vida de muita batalha e perseverança constituiu família ao lado da esposa Marlene, gerando os filhos Benedito Alves Lima Neto, Luiz Arnaldo Alves Lima Filho e Caio Victor Alves Lima. Uma prole de batalhadores e perseverantes.

Pessoas como Luiz Arnaldo passam pelo mundo, deixam um legado de bons exemplos e boas ações e seguem em frente para um plano superior, onde devem ser tão úteis como por aqui. Pessoas como Luiz Arnaldo Alves de Lima devem ser sempre lembradas e tomadas como exemplo não só de perseverança, mas pelas boas causas que defendeu e pelas ações que praticou.

Em sua vida profissional sempre estudou e buscou o melhor para aprimorar seus conhecimentos. Assim graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas em 17 de janeiro de 1976. Especializou-se em Direito Processual Penal pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em novembro de 1977 e em Direito Constitucional em 1976.

Iniciou o curso de Mestrado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 1978, tendo eliminado as matérias Direito Constitucional, Penal e Processual Penal, sob a égide dos professores Michel Temer, Hermínio Alberto Marques Porto e Dirceu de Mello.       Possuia curso de Extensão Universitária nas Universidades de Londres (King’s College); de Paris (Pantheon-Sorbonne); de Berlim (Humboldt-Universität).

Foi Presidente da 95.ª Subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção de São Paulo, com sede na cidade de Itapira/SP, ocupando o mesmo mandato por seis gestões. Foi Conselheiro Seccional por duas vezes, da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção de São Paulo. Foi Chefe de Gabinete da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção de São Paulo.

Lecionou na Fundação Pinhalense de Ensino, entre 1988 e 1995, na cadeira de Prática Forense Penal. Foi professor de Direito Processual Penal e Direito Penal no Curso Preparatório Santo Ivo, sediado na cidade de Mogi-Guaçu. Foi professor de Direito Penal do Instituto de Ensino Superior de Itapira – IESI, de 2005 a 2009.

Fiz questão de citar todos os predicados alcançados durante sua vida e extraídos de seu currículo como forma de exemplificar a extensão de sua importância na sociedade e a forma como sempre tratou seus objetivos de vida. Pessoas como Luiz Arnaldo devem ficar perpetuadas na memória de todos, dos que o conheceram e daqueles que só ouviram falar dele.

 

Matéria publicada originalmente em 25 de maio de 2013 na versão impressa do jornal A Gazeta Itapirense pelo jornalista Humberto Butti

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