Meteorologistas preveem frio “congelante” ao longo dessa semana
Quem estava incomodado com o frio que chegou perto de zero grau em duas oportunidades nos últimos 30 dias, é bom se preparar para mais alguns dias de sofrimento. E bota sofrimento nisso!
Segundo todos os institutos de meteorologia uma enorme massa de ar polar avança a partir do extremo sul do continente e deve atingir a região sudeste durante a semana, derrubando as temperaturas a níveis impressionantes. Cogita-se neve em algumas cidades de maior altitude nos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.
“Uma forte massa de ar polar que se desprenderá da Antártida, hemisfério sul, deverá atuar entre os dias 30 e 31 de julho e 01 e 02 de agosto com temperaturas congelantes no Sul, Sudeste e Centro Oeste do Brasil”, diz um aviso meteorológico da empresa METSUL.
As duas frentes frias mais intensas registradas este ano derrubaram a temperatura para casa de dois graus positivos e meio grau negativo segundo, por exemplo, o CIIAGRO- órgão de monitoramento climático do governo de São Paulo. A primeira ocorreu em 29 de junho e a segunda foi registrada recentemente, de segunda (14) a terça-feira (15), quando o termômetro localizados em frente à empresa IMBIL teria registrado por algum tempo, dois graus negativos.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) as temperaturas poderão chegar a menos oito graus na região sul, atingindo São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e até na Amazônia legal, fato que segundo os estudiosos não ocorre desde 1955.
“Ainda no dia 27, deverá ocorrer declínio acentuado das temperaturas máximas da Região Sul. Nos dias que se seguem (28 e 29/07), o ar frio deverá avançar pelo oeste do Brasil (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e sul da Amazônia Legal) e também sobre São Paulo. Mais para o final da próxima semana (dias 29 e 30/07), o frio atingirá o restante do Sudeste e as demais áreas do Centro-Oeste. Muito provavelmente, teremos um outro episódio de frio intenso (similar ou mais forte do que o evento do final de junho)”, diz nota do INMET sobre o fenômeno.