Gazeta Itapirense

Kalango pega 24 anos de prisão por morte de Caio Valério

Teve desfecho na semana passada no Fórum de Mogi Mirim o julgamento envolvendo Sergio Sechinato, o Kalango, acusado de assassinar o itapirense Caio Valério, em fato registrado em março de 2020 e que causou grande repercussão à época aqui na cidade.

Ao final do julgamento, a juíza Maria Raquel Campos Pinto Tilkian Neves, da 4ª Varam, acolheu a denúncia do Ministério Público e condenou o acusado a 24 anos de prisão. A condenação foi resultado ainda de um trabalho muito bem conduzido pela polícia civil de Mogi Mirim em colaboração com os colegas aqui de Itapira.

O caso veio à tona em 20 de março de 2020, quando a Guarda Municipal de Mogi Mirim foi avisada que um veículo, uma BMW com placas de Itapira, estava estacionada em chamas numa estrada de terra nas proximidades do Aero Clube da vizinha cidade. No porta malas do veículo foi encontrado um corpo carbonizado. Testemunhas relataram que um carro havia deixado o local pouco antes.

BMw de Caio Valério foi incendiada com ele ainda vivo

Dinheiro

Desde seu início, as investigações apontavam para o envolvimento de Sérgio Kalango. Com base nas evidências colhidas pela polícia, a Justiça determinou a prisão temporária de Kalango no mês de abril.

De posse da informação de que teria ouvido de Caio algo sobre uma suposta venda de um imóvel que havia lhe assegurado uma boa soma em dinheiro, Kalango teria arquitetado um roubo. A polícia descobriu que no dia do crime, Caio Valério carregava consigo uma soma em dinheiro, proveniente de um empréstimo contraído de um amigo, já que a venda do imóvel não havia sido consumada.

Kalango pegou 24 anos de gancho por crime bárbaro

Imagens colhidas em câmera de vigilância comprovaram que Sergio Kalango seguiu no dia do crime com um automóvel Cruze, a BMW de Caio Valério. Perícia realizada no carro do acusado teria encontrado vestígios de sangue da vítima. Também foram periciados aparelhos de telefone celular encontrados na casa do acusado no dia em que foi preso. Isso tudo, mais depoimentos colhidos de testemunhas, corroboraram com a linha de investigação, fechando o cerco. As investigações concluíram ainda que Caio Valério morreu queimado vivo.

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