Gazeta Itapirense

HIV: A prevenção é o método mais eficaz

O Dia Mundial de Luta Contra a Aids (1º de dezembro) foi uma decisão da Assembleia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU, serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/aids.

Virus da imunodeficiência humana. (Foto: Reprodução)

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi descoberta em meados de 1981, nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores de São Francisco ou Nova York, que apresentavam sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer de pele atípico que comprometia o sistema imune, o que levou à conclusão de que se tratava de uma nova doença, ainda não classificada, de etiologia provavelmente infecciosa e transmissível.

O primeiro caso a ser diagnosticado no Brasil foi em 1983, notificado no Estado de São Paulo. Tratava-se de um jovem, que foi diagnosticado, inicialmente, com tuberculose disseminada. No mesmo ano, durante o 2º Congresso Brasileiro de Infectologia, esse e outros casos foram relatados. Apenas em 1983 o vírus seria identificado como agente causador da AIDS.

No início do surto de casos, ainda não havia sido descoberto um medicamento eficaz no combate ao vírus causador da AIDS. A ausência de um tratamento eficaz, por ora ainda desconhecido, acabou contribuindo para que as taxas de mortalidade pela AIDS aumentassem exponencialmente.

Cazuza foi uma das vítimas da AIDS. Hoje, uma estátua será reinaugurada em homenagem ao cantor no RJ. (Foto: Reprodução)

Após muita pesquisa, cientistas descobriram, em 1983, a zidovudina (AZT) e foi um grande avanço no tratamento. O surgimento do medicamento permitiu aumentar a expectativa de vida dos pacientes portadores do vírus.

Camisinha

O preservativo, ou camisinha, é o método mais conhecido, acessível e eficaz para se prevenir da infecção pelo HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), como a sífilis, a gonorreia e também alguns tipos de hepatites. Além disso, ele evita uma gravidez não planejada.

O preservativo é um dos métodos de prevenção mais conhecidos e está disponível nas farmácias ou gratuitamente nos postos de saúde. (Foto: Reprodução)

PEP – Profilaxia Pós Exposição:

A PEP (Profilaxia pós Exposição) é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Ele deve ser tomado em até 72 horas após uma relação sexual desprotegida, e está disponível em hospitais e postos de saúde.

A PEP é uma profilaxia pós exposição e deve ser usada em até 72h após exposição ao vírus. (Foto: Geovana Albuquerque)

PrEP – Profilaxia Pré Exposição

A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) é oferecido pelo SUS desde 2017 à pessoas que mantém comportamento sexual de risco. Ele é utilizado de forma preventiva contra o HIV e possui eficácia superior a 90%. Além da versão em comprimidos, está na fase de teste uma forma da PrEP injetável, que é aplicado bimestralmente, e possui a mesma eficácia.

A PrEP impede que o HIV se estabeleça e se espalhe em seu corpo – (Foto: Reprodução)

A PrEP é uma das principais estratégias para combater o HIV e está disponível em algumas unidades da região, que podem ser consultadas no site do Ministério da Saúde clicando aqui.

Vale informar que a utilização do preservativo ainda é indispensável, pois previne, além do HIV,  outras infecções sexualmente transmissíveis, como a Sífilis e Hepatite C.

Teste Rápido

O SUS fornece também a testagem gratuita para diagóstico do HIV e outras ISTs. Para realizar o exame, o paciente deve procurar uma UBS (Unidade Básica de Saúde), Centro de Referência (COAS) ou Vigilância Epidemiológica próxima de sua residência.

O teste é rápido fica pronto em aproximadamente 15 minutos e está disponível nas UBS.

Todos os métodos para se prevenir do HIV e outras ISTs podem ser acessados gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde) em qualquer UBS (Unidade Básica de Saúde) ou no COAS (Centro de Orientação e Apoio Sorológico).

FB/Gazeta

Referências: Aids.gov.br / Fundação Fiocruz / Ministério da Saúde / Dra. Keila Freitas

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