Gazeta Itapirense

Escolas Estaduais se adaptam às novas regras com aulas presenciais

Escolas Estaduais se adaptam às novas regras com aulas presenciais

A maior parte da escolas estaduais do município programou para esta segunda-feira, dia 09, um retorno mais amplo de alunos dentro das escolas, após 15 meses turbulentos que foram da ausência total dos alunos à adoção de medidas paliativas com “aulas híbridas”.

A GAZETA percorreu algumas destas escolas e constatou que todas elas vêm se preparando já a algum tempo para que a volta dos alunos seja feita sem nenhum trauma. “Fizemos um estudo detalhado da capacidade da escola respeitando o distanciamento dos alunos em pelo menos 1 metro como foi determinado e chegamos à conclusão de que teremos condições em receber até 100% dos alunos”, disse uma diretora que pediu para ter a identidade preservada.

A Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Educação informou que esta nova fase continua submetida em recomendações sanitárias, apesar do desejo do secretário Rossieli Soares de que todos os alunos da rede estejam de volta às salas de aula o mais breve possível. “A nova fase é marcada pela ampliação da capacidade de atendimento das escolas, tendo como base as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Assim, as unidades passarão a atender os estudantes de forma presencial de acordo com sua capacidade física, e não mais apenas seguindo a porcentagem de ocupação indicada no Plano SP, respeitando o distanciamento mínimo de 1 metro entre as pessoas” diz uma nota enviada para a GAZETA.

O tamanho da clientela vai depender do espaço e do tamanho da escola. Algumas escolas, em razão do tamanho físico, vão conseguir receber 100% dos estudantes, sempre respeitando a distância de 1 metro entre eles na sala de aula. Neste primeiro momento a presença dos alunos não é obrigatória, mas a família que não quiser liberar o estudante tem que avisar a escola e garantir o cumprimento das aulas online. Em Itapira estão matriculados na rede estadual, segundo dados da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, quase 5 mil estudantes, divididos em 09 estabelecimentos de ensino.

Algumas das escolas visitada pela reportagem disponibilizam uma espécie de documento para que pais, mães e, ou, responsáveis justifiquem a decisão de enviar os filhos para a escola, ou abrir mão desta possibilidade.

 

 

Investimentos

 

A GAZETA apurou ainda que a maior parte das escolas locais usa verbas da Associação de Pais e Mestres (APM) para adquirir os produtos necessários para o controle da pandemia do novo corona vírus e neste quesito, todas aquelas ouvidas pela reportagem garantiram que não vai faltar nada para os alunos neste retorno. A Secretaria de Educação informou que o governo paulista realizou pesado investimento no fornecimento de muitos equipamentos necessários e que também estão sendo disponibilizados para todas as escolas:

  •  108 mil litros de sabonete líquido
  • 182 milhões folhas de papel
  • 228,3 mil litros de álcool em gel
  • 6 milhões de rolos de papel higiênico
  • 12 milhões de máscaras de tecido
  • 23,7 milhões de copos descartáveis

Segundo a pasta, o uso de máscaras continua sendo obrigatório dentro das escolas e também durante o percurso de ida e volta. Ao adentrarem nas unidades, todas as pessoas terão a temperatura aferida e, caso esteja acima de 37,5 graus, será orientado o retorno para casa. Os protocolos também incluem higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70% e dos ambientes e ambientes arejados com portas e janelas abertas.

 

Servidores

 

 

Todos os servidores da rede estadual voltarão às atividades presenciais, sem revezamento. Os que pertencem aos grupos de risco só irão retornar 14 dias após a aplicação da segunda dose ou da dose única da vacina contra a Covid-19. Os servidores e colaboradores que, por escolha pessoal, optarem por não se vacinar dentro do calendário local também deverão retornar.

Casos suspeitos e confirmados de Covid-19 de funcionários ou alunos que compareceram presencialmente deverão ser registrados no Sistema de Informação e Monitoramento da Educação (SIMED).

Os contactantes, ou seja, todas as pessoas dentro da escola que estiveram a menos de um metro do infectado por pelo menos 15 minutos, deverão ser identificados e também registrados no SIMED, devendo cumprir o isolamento conforme protocolo.

A investigação epidemiológica e determinação da interrupção temporária das atividades presenciais da turma, turno ou total da respectiva unidade escolar cabe à Vigilância Epidemiológica (V.E) do município.

As salas de aula terão número menor de alunos, dada necessidade de distanciamento de um metro

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