Gazeta Itapirense

Dica sobre como agir em casos de “engasgamento” recebeu elogios

Quem foi fazer doação de sangue na quinta-feira (19) na mais recente etapa realizada dentro da parceria da Secretaria Municipal de Saúde e o Hemocentro da UNICAMP, teve oportunidade de assistir a uma atividade paralela.

O comando da Base do Corpo de Bombeiros de Mogi Guaçu enviou ao local uma equipe de seis agentes para trazer aos itapirenses um programa que tem sido executado com muito êxito em cidades da região e que consiste em uma “aula prática” de como agir diante de uma situação de engasgamento, principalmente, envolvendo crianças.

O capitão PM Vinícius Zampollo, comandante da base de Mogi Guaçu, disse que a ação tem recebido muitos elogios. Mencionou que a iniciativa partiu da própria base, advertindo que situações como esta tem tido aumento de registro em todo o Estado de São Paulo.

A GAZETA acompanhou de perto as instruções repassadas pelo cabo PM Leandro Augusto dos Santos, um dos agentes incumbidos de dar treinamento para esse tipo de situação. Munido de bonecos com dimensões reais de adultos e crianças, ele ensinou todas as técnicas.

“Achei muito interessante, algo muito proveitoso”, disse o aposentado Romildo Cardoso, de 65 anos. Ele contou que trabalhou muitos anos na área de segurança da antiga Usina Nossa Senhora Aparecida e já tinha recebido o treinamento. “Foi bom para atualizar”, disse ele. Lucas Franco, 20, empresário do setor de eventos, também participou e gostou. “Algo que deveria ser mais difundido, fazer com que chegue a um número maior de pessoas. Ajuda a salvar vidas”, colocou. Marina de Oliveira, 26, designer de sobrancelhas, pensa da mesma maneira. “Achei muito interessante. Adorei participar. Bom que exista esse tipo de preocupação”, mencionou.

 

Caso Real

 

Para se ter uma dimensão do problema, a cerca de 30 dias a Defesa Civil de Itapira agiu em um caso de engasgamento de uma criança de um mês de vida. Quem prestou o atendimento foi o próprio coordenador do grupamento, agente Ronaldo Ramos. Ele contou que a ocorrência foi inicialmente direcionada para o Bombeiro de Mogi Guaçu, que diante da gravidade da situação acionou imediatamente a Defesa Civil. “Situações iguais a essa exige um atendimento rápido. Qualquer demora pode resultar em óbito do paciente”, justificou.

Ronaldo informou ainda que todo o efetivo da Defesa Civil já passou por esse tipo de treinamento pelo menos uma vez. “São situações que exigem a adoção de técnicas corretas para solucioná-las, sob pena da situação se agravar caso seja cometida alguma imperícia”, advertiu.

 

Ronaldo Ramos, atendeu um caso recentemente envolvendo criança de um mês de vida

 

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