Gazeta Itapirense

‘Cracolândia’ do Cubatão tá virando pó

Respaldada pela autorização da Justiça local, a Prefeitura iniciou na manhã de hoje a demolição do prédio industrial do bairro Cubatão. Equipes da Defesa Civil e da Guarda Civil Municipal, bem como o Serviço de Abordagem Social da Secretaria de Promoção Social, dão suporte à empresa responsável pelo trabalho. “Depois de obter liminar para o proprietário demolir o imóvel e de diversas tentativas de solução amigável, conseguimos essa autorização que nos permite finalmente solucionar esse problema”, celebrou o prefeito Toninho Bellini

Na avaliação do vice-prefeito e Secretário de Negócios Jurídicos, Mário da Fonseca, a demolição traz a sensação de dever cumprido, uma vez que desde que a nova gestão assumiu no ano passado essa era uma das prioridades. “Nós fizemos tudo o que foi possível para que o proprietário tomasse as medidas cabíveis e enquanto isso a população ao entorno e a cidade no geral sofreu com esse problema. Agora, com a autorização da Justiça, estamos dando fim a isso”, disse.

O vice prefeito Mário da Fonseca acompanhou os trabalhos

O imbróglio envolvendo a demolição do prédio ocorre desde março, quando a Justiça acatou uma ação da Prefeitura determinou aos responsáveis pelo galpão para que eles fizessem o trabalho. Porém, após tentativas infrutíferas de negociação, em maio a prefeitura fez um novo pedido para que ela mesma pudesse fazer a demolição e consequentemente cobrar dos responsáveis os referidos custos. Essa autorização foi publicada na semana passada, no dia 6, e foi assinada pela juíza Vanessa Aparecida Bueno.

Ao longo desses dias, a Prefeitura seguiu com os trâmites necessários para contratação de uma empresa para execução da demolição. A assinatura do contrato com a empresa ocorreu na tarde de ontem e todos os custos serão cobrados do responsável pelo imóvel.

 

Ocupantes

Desde o dia 8, a equipe do Serviço de Abordagem Social está atuando no local com o intuito de comunicar as pessoas que utilizavam o prédio como abrigo sobre a decisão. Foram diversas incursões em dias e horários diferenciados para que todos pudessem ser avisados da demolição. De acordo com a Secretária de Promoção Social Regina Ramil, para todos foi oferecido opção de abrigo nos serviços municipais e passagem para a cidade de origem para as duas pessoas que são de fora.

 

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