Gazeta Itapirense

Celebrações lembram os 50 anos da morte do padre Matheus

O lendário padre Matheus Ruiz Domingues terá um dia inteiro dedicado às homenagens pelos 50 anos de seu falecimento nesta sexta-feira.

Pela manhã o Terço da família foi rezado junto ao túmulo do padre, que fica localizado na parte de baixo da igreja Santo Antônio.

Logo mais, às 19h30, haverá uma missa dedicada ao padre que deixou um legado muito importante junto à comunidade católica itapirense.

Ele foi o primeiro vigário da igreja de Santo Antônio e também o responsável de tirar do papel a construção do atual templo religioso.

Durante todo o dia de hoje o local onde está o túmulo do padre Matheus estará aberto para visitações.

Fé e muito trabalho

Padre Matheus não se limitou a construir um novo templo. Suas metas eram fortificar a vida espiritual dos católicos, cuidar das crianças e jovens, ter um relacionamento de respeito e carinho com outras religiões, e formar uma grande família cristã emanando da paróquia. Na construção da mesma, previu um centro comunitário, uma escola paroquial e a própria nave para celebrações.

Para a tarefa árdua da construção da grande igreja, em linhas modernas, porém litúrgicas, unindo a arte à fé, ele contou com a colaboração do povo de Itapira. O escultor Lelio Coluccini tematizou as mãos: mãos que acolhem, mãos que realizam, mãos que suplicam – a imagem de Santo Antônio da fachada do prédio tem quase 5 metros de altura, as estátuas de Cristo Glorioso, Nossa Senhora e do próprio santo são verdadeiras obras de arte, incluindo aí a Via Sacra.

Segundo a declaração de paroquianos, o povo gostava do padre e ajudava de todas as formas, com prendas e trabalho de máquinas e caminhões nos domingos (único dia de descanso para quem lida no campo).

Começou a construção em 1965 e foi terminá-la totalmente em 1973. Quase 10 anos de lutas, sofrimentos e incansável busca do seu objetivo. O padre não tinha medo do trabalho físico, e por muitas vezes viram o sacerdote sujar de barro sua batina durante a construção.

Em 12 de março de 1967 foi inaugurada a primeira parte da igreja, a conclusão do salão paroquial onde a partir daí seriam celebradas as atividades paroquiais. A construção foi concluída totalmente apenas em 1970, tendo sua inauguração e Dedicação realizada no dia 8 de abril de 1973, com a presença de um grande número de fiéis, em cerimônia presidida pelo então Arcebispo de Campinas, Dom Antônio Maria Alves Siqueira.

 

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