Gazeta Itapirense

Casos de covid desaceleram pouco e internações seguem elevadas

A adoção de medidas mais restritivas por parte do governo federal a partir do mês de abril surtiu pouco efeito na desaceleração dos casos de covid no município. Caíram, em comparação com o mesmo período do mês passado, o total de novos casos diários e os óbitos – apesar das seis novas notificações divulgadas no começo da noite desta terça-feira, dia 17 elevando o total para 178 óbitos desde a chegada da doença a Itapira.

Em abril – até o aqui o pior mês da pandemia – o total de novos casos diários chegou a 676 no dia 17. Somando os casos novos divulgados no último boletim da prefeitura, até 16 de maio, domingo, foram 500 novos casos. Em abril todo os novos casos totalizaram 1.145, quase 20% do total de casos confirmados desde que o primeiro casos foi notificado em março do ano passado.

Com relação aos óbitos registrados, o mês de abril somou no total 51 deles. Este número alcançou 37 falecimento nos primeiros 17 dias de abril, enquanto que nos primeiros 17 dias de maio, são 21 até agora, computando os seis novos casos anunciados ontem, segunda-feira, 17.

 

Internação

 

A pressão sobre a equipe da saúde permanece praticamente inalterada desde março, quando as internações saltaram da casa dos 20 para acima de 50 pacientes, pressionando as UTIs que passaram ao cenário acima de 80% ultrapassando diversas vezes a casa dos 100%, no Hospital Municipal e na Santa Casa, que por diversas vezes registrou preocupantes 140%. As vagas em UTI continuam pressionadas neste mês, acima dos 80% no HM e acima dos 100% na Santa Casa.

O dia 23 de março registrou o maior número de pacientes internados, quando o Hospital Municipal atingiu 65 no total. Até agora, em maio, os números começaram a cair abaixo das 50 internações somente no dia 10 deste mês, com 49 pacientes internados. No dia 14 chegou a 38. Ainda sim números muito preocupantes.

Vladen Vieira, Secretário de Saúde, esclarece ainda que a partir da segunda onda que atingiu o país neste ano, preocupa a internação de pacientes com a faixa etária entre 20 e 39 anos, que se constitui na maioria dos novos casos registrados da doença. “Quando estes pacientes precisam de cuidados de UTI, acabam permanecendo por um tempo maior do que aqueles pacientes de maior idade”, comentou.

 

 

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