Gazeta Itapirense

“Capina Elétrica” vem sendo testada na cidade

Nem a tradicional capina manual está livre da concorrência da tecnologia e também está fadada a acabar. Pelo menos nas vias públicas. É o que demonstra a execução de um trabalho realizado pela empresa G7 Agro, de Araras, que desde segunda-feira vem realizando a erradicação de mato em algumas vias previamente selecionadas pela prefeitura, serviço este que deve estar concluído nesta sexta-feira, conforme previsão do empresário João Baggio, proprietário da empresa.

O método que sua empresa utiliza elimina o mato com o uso de uma tecnologia chamada “eletrocussão”, impulsos elétricos que segundo ele garantem – “com tempo seco ou durante a época das chuvas” – 60 dias sem a volta do mato. “Eliminamos a vegetação que está à mostra. Evidentemente que debaixo da pavimentação existem bancos de sementes que vão fazer brotar novamente o mato”, explicou.

Baggio conta que a tecnologia foi desenvolvida pela UNESP de Botucatu em 2015 e ele foi um dos participantes da pesquisa. Depois, com os resultados iniciais satisfatórios criou sua própria empresa e, atualmente, atende a cerca de 56 municípios. Ele calcula que com quatro aplicações preventivas ao ano, o local onde o equipamento é utilizado, ficará livre da vegetação o ano todo.

João Baggio, dono da empresa, listou uma série de vantagens que segundo ele o método possui com relação à capina manual

Contou que chegou a Itapira com a ajuda de um amigo em comum com o prefeito Toninho Bellini, o qual segundo ele, demonstrou interesse pela novidade e contratou a eliminação do mato em uma área delimitada a 13 mil m². A GAZETA teve oportunidade em ver o equipamento em ação na Vila Kennedy.

A movimentação do equipamento, que se move acoplado a um caminhão ¾, despertava a atenção das pessoas. Baggio informou ainda que nesta quinta-feira, 22, havia previsão de que representantes das prefeituras de Mogi Mirim e Pedreira fossem ver de perto a “degustação” que promove aqui na cidade.

Equipamento vem sendo utilizado em locais previamente definidos pela prefeitura

Economia

João Baggio disse que o método que tenta introduzir também em outras cidades, além de mais econômico, não emite poluentes, ou seja, possui uma “pegada ecológica”. “Imagine só o trabalho que dá você mobilizar toda uma equipe de trabalho – que via de regra não pode ser pequena – ter que gastar com transporte destas pessoa, exigir delas a execução de um serviço que costuma ser degradante em alguns aspectos e cuja eficiência, com toda comprovação, é menor do que do que o método que utilizamos”, argumentou.

 

 

 

 

 

 

Compartilhe
error: