Gazeta Itapirense

Ascorsi investe na popularização do recolhimento de lixo eletrônico

 

Com apoio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente (SAMA) a Ascorsi (Associação dos Coletores de Resíduos Sólidos de Itapira) investe em uma campanha de conscientização para que as pessoas destinem os chamado “lixo eletrônico” para a entidade.

A rigor, a Ascorsi já vinha recolhendo este tipo de material há pelo menos dois anos. O que mudou, foi o entendimento de que este processo deveria ser mais abrangente. O biólogo Anderson Martelli explica que se trata de uma tendência mundial, diante do potencial de contaminação do meio ambiente que muitos destes resíduos possuem, além do esgotamento de recursos naturais utilizados para sua fabricação. “Com base nesses pressupostos, entramos em entendimento com a ASCORSI, para deflagrar uma campanha mais abrangente, instalando ecopontos de recolhimento em diversos locais da cidade”, formulou Martelli.

A iniciativa já chegou à Feira Noturna, cujo funcionamento é gerido pela própria SAMA. Uma equipe da Ascorsi dá plantão no local sempre a partir do início da tarde de toda quarta-feira. A GAZETA visitou o local nesta última quarta (21) e segundo a equipe que ali estava posicionada, algumas pessoas já estão compreendendo o significado da campanha e deixando traquitanas eletrônicas que não utilizam mais.

Além disso, segundo Anderson Martelli, o grupo de colaboradores da Ascorsi que atua nesta campanha recebeu capacitação para explicar ao público em geral a importância deste trabalho. “As colaboradoras realizam um trabalho de educação ambiental, orientando as pessoas em geral como realizar de forma correta a separação e a destinação desses materiais”, informou.

Ecoponto que funciona como local de receptação todas as quartas –feiras na Feira Noturna

Neste final de semana, a coordenação dos trabalhos pretende instalar um ponto de coleta junto à Igreja de São Cristóvão, no Jardim Camboriú, onde ocorre a tradicional Festa de São Cristóvão, reforçando a estratégia de se fazer presente em locais de grande concentração de pessoas.

Martelli defendeu o trabalho que a ASCORSI desenvolve no município. Segundo ele, a associação se tornou uma referência positiva em toda região e recomenda que as pessoas destinem seus materiais para a associação. Ele observa que muitos catadores clandestinos (alguns vindos até de outras cidades da região) aproveitam do trabalho desenvolvido pela Ascorsi para recolher o material que a população deixa nas calçadas no dia da coleta feita pela entidade, antes que seu caminhão chegue ao local. “Esse material na ASCORSI contribui como fonte de renda para seus associados e contribui para um meio ambiente equilibrado”, completou.

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