Gazeta Itapirense

Anariá Récchia dará nome a centro que apoia mulheres vítimas de violência

        A Câmara Municipal aprovou por unanimidade nesta quinta-feira, 29, o projeto de lei nº 64/22, de autoria do prefeito Toninho Bellini (PSD), que denomina o Centro de Referência Especializado da Mulher (CREM) de “Anariá Calidone Récchia Mourão Henrique”.

A indicação é em homenagem a filha da ex-vereadora Sônia Calidone dos Santos, que esteve presente na sessão, falecida prematuramente em 2016 aos 32 anos de idade.

       O Centro de Referência Especializado da Mulher – CREM é um espaço destinado ao acolhimento e atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência. Tem como objetivo contribuir para a diminuição das ações de indiferenças, nas questões de desigualdades de gênero, as quais reforçam a cultura da violência contra a mulher, além de ofertar serviços que fortaleçam a autoestima e autonomia pessoal e social para a superação da violência, como atendimento e acompanhamento psicossocial e jurídico, realizado por uma equipe multidisciplinar; apoio sócio-jurídico necessário a cada caso específico; atendimentos individuais, grupos, palestras, campanhas educativas e encaminhamentos para outros serviços e incentivo à inserção ao mercado de trabalho.

Anariá era filha da ex-vereadoras Sônia Récchia

Sobre a homenageada

        Anariá nasceu em Itapira em 28 de março de 1984, filha de Sônia de Fátima Calidone e Júlio Luís Récchia. Era irmã de Maíra Calidone Récchia Bayod e Olívia Calidone dos Santos.

Estudou jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) de 2004 a 2005. Formou-se em 2007 em Ciências Políticas e Sociais pela Universidade de São Paulo (USP). Participou como membro voluntário do Interact de Itapira entre os anos de 1998 a 2002. Trabalhou como estagiária no DIEESE. No período de agosto de 2004 a janeiro de 2005, participou de um Projeto no Timor Leste de reestruturação da língua portuguesa pela USP. Proficiente nas línguas portuguesa, inglesa, espanhola, francesa e tétum.

Sempre foi incansável na defesa dos direitos da mulher, tendo ampla participação no estudo da violência contra mulher. Saiu de Itapira, mas Itapira nunca saiu dela. Em 01 de maio de 2015 casou-se com Sávio Mourão Henrique.

        Estava ministrando aulas do curso Sapientia para a carreira diplomática, tendo passado no último concurso na primeira fase, época em que faleceu prematuramente aos 32 anos, em 16 de maio de 2016, tendo sido assassinada por um motorista alcoolizado na cidade de São Paulo.

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