Gazeta Itapirense

Vereador Carlos Briza quer redução da tarifa de pedágio entre Itapira e Mogi Mirim

 

Os pedágios nas rodovias paulistas fazem a alegria das concessionárias com lucros extraordinários e obriga a população a pagar de duas formas, a primeira por meio de impostos na construção das rodovias e agora na utilização dos serviços. O fato reforça a solicitação do vereador Carlos Briza (PP), que vem cobrando a redução da tarifa do pedágio na SP-147, mais precisamente na praça Itapira/Mogi Mirim.

 

O vereador enviou novamente ofícios à ARTESP, Arteris/Intervias e ao Governo do Estado, além de dar ciência à Prefeitura. Briza quer a redução da tarifa, tanto em razão do alto valor aplicado, o que é uma forma de injustiça com os moradores de Itapira e Mogi Mirim, quanto do retorno em melhorias aos próprios usuários. “Sempre que se pede alguma redução da tarifa ou uma nova melhoria ou sinalização, alega-se que não pode haver o ‘desequilíbrio’ contratual. Ora, o que se percebe é que há, sim, desequilíbrio, mas em prejuízo da população. Se levarmos em consideração o valor da tarifa cobrada em razão dos quilômetros rodados, a referida praça de pedágio é uma das mais caras da região, se não do estado”, comenta Briza.

 

E ainda: “Ser o trajeto mais caro da região inviabiliza alguns investimentos e freia um maior desenvolvimento da nossa região”, completa.

 

Levando em consideração os 17,2 km de extensão do trecho pelo valor atual de R$ 8,60, temos a incrível marca de R$ 0,50 por quilometro rodado. Para efeito de comparação, por exemplo, o trecho entre Mogi Mirim e Limeira, de 51,5km, o valor da tarifa é de R$ 9,80, o que dá uma média de R$ 0,19/km. Já o trecho de 42 km entre Mogi Mirim e Espírito Santo do Pinhal, custa R$ 10,20, o que dá R$ 0,24/km. O caso mais ilustrativo e entre Itatiba e Louveira, onde para se percorrer um trecho de 19 km custa R$ 2,10, ou seja, R$ 0,11/km.

 

Por estas e outras questões, o vereador defendeu a imediata revisão da tarifa. “Neste caso, por exemplo, deveria ocorrer o cumprimento da tarifa quilométrica – taxa que fixa o valor por quilômetro rodado. Assim como serviços de água e telefone, o usuário deve pagar – mesmo sendo um serviço público prestado por terceiros – por aquilo que ele consome”, finaliza.

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