Gazeta Itapirense

‘Tio-monstro’ que estuprou e matou sobrinha pega 32 anos de cadeia

Itapira foi palco na tarde desta quinta-feira, 11, do julgamento de um dos crimes mais bárbaros praticados na cidade em sua história, o de estupro e assassinato de uma menina de apenas 14 anos de idade. O crime foi cometido pelo seu próprio tio em 20 de dezembro de 2021.

Os promotores de Justiça Patrícia Taliatelli Barsottini e Rogério Leão Zagallo, atuaram sem dó na acusação e derrubaram qualquer argumentação da defesa do assassino.

Na época do crime, como não haviam sido feitos todos os exames, não foi comprovado o estupro, fato que se confirmou depois dos trâmites legais.

G.T.P., de 41 anos, foi condenado pela prática de estupro qualificado, homicídio triplamente qualificado e ocultação do cadáver de B.C.S.R.. Após as falas de acusação e defesa ele foi apenado em todos os crimes e terá que cumprir 32 anos e 6 meses de reclusão.

“Todos os pedidos do Ministério Público foram acolhidos pelo Conselho de Sentença, composto por sete pessoas da sociedade de Itapira, e entendemos que foi feita a justiça para essa vítima e essa família, dentro do que é possível na legislação brasileira”, pontuou a promotora Patrícia Barsottini.

O crime

A família da menina registrou boletim de ocorrência no dia 21 de dezembro, um dia após o sumiço da garoto. As investigações da Polícia Civil começaram em seguida e já no outro dia chegou-se até o nome do tio como sendo o assassino. Ele morava na mesma chácara da família, na região do bairro dos Pires.

Como não tinha como fugir das provas, ele acabou confessando.

Alegou que começou a discutir com a vítima e que ficou bravo após a mesma o chamar de “corno”. Ele teria então a atacado com golpes de faca no peito. Após o crime ele rumou para as terras da Fazenda Jacuba, onde enterrou a jovem em uma cova rasa. As forças policiais foram com o criminoso até o local e encontraram o cadáver.

Sabe-se agora que praticou o estupro da vítima também antes de tirar a vida da mesma. O homicídio foi para ocultar o crime de estupro.

Cabe à defesa do assassino recorrer da sentença em outras esferas criminais.

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