Gazeta Itapirense

SAMA conclui intervenção no Aterro Sanitário

A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (SAMA) concluiu na última semana uma importante intervenção na estrutura que compõe o novo aterro sanitário do município, inaugurado em novembro do ano passado.

Conforme explicou o biólogo Anderson Martelli, diretor da SAMA, as intervenções focalizaram a eficácia do sistema de absorção e liberação de gases e “lixiviados” – nome técnico dado a materiais que se liquefazem em contato com o solo diante de condições ideais, resultando, por exemplo, no caso dos aterros sanitários, no aparecimento do temível chorume.

“Foram realizadas intervenções pontuais para destinação correta de disposição de resíduos sólidos urbanos, os quais, sem o devido controle pode gerar impactos ambientais e sociais significativos, principalmente em relação à poluição do solo, do ar e de recursos hídricos, através da migração dos elementos constituintes dos efluentes líquidos e gasosos gerados”, detalhou o biólogo.

O trabalho foi supervisionado presencialmente pelo engenheiro Edgar Miranda Samudio, responsável pelo aterro e uma das maiores autoridades no assunto em todo o Brasil. Participou ainda dos trabalhos a gestora ambiental da SAMA Camila Bonelli de Milano.

Marteli explicou que o novo Aterro Sanitário foi concebido obedecendo às técnicas mais modernas definidas pela legislação vigente, com rigoroso controle das operações para impedir, com uso de material impermeabilizante, a contaminação do subsolo e do lençol freático. Necessita também, conforme ensina Martelli, de um sistema de drenagens de chorume e gás, provenientes do processo de decomposição da matéria orgânica, além de águas pluviais que lixiviam pelo maciço de resíduos.

O engenheiro Samúdio fez o acompanhamento das intervenções juntamente com a equipe da SAMA

Drenos

Ao todo foi instalada uma estrutura de 50 metros de drenos de lixiviado (chorume) e gás, composta por uma rede de drenos verticais interligados a drenos horizontais construídos na base do aterro sanitário e progressivamente ao longo de sua operação. A implantação desse sistema assegura coletar e conduzir o líquido percolado objetivando a redução das pressões internas no maciço, provenientes da geração do biogás, bem como encaminhar o efluente para a lagoa especialmente construída para receber o rejeito.

Este tipo de acompanhamento, segundo Martelli, ocorrerá de forma sistemática e constante, juntamente com muitas outras ações já em execução.

 

 

 

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