Prefeitura e Bairral discutem estratégias para controle de evasão dos pacientes
Na manhã desta quinta-feira, 25, o vice-prefeito Mário da Fonseca reuniu-se com representantes da Secretaria de Promoção Social, da Secretaria da Saúde, Secretaria de Defesa Social e Instituto Bairral de Psiquiatria para discutir estratégias de controle de evasão dos pacientes internados no hospital psiquiátrico, principalmente os que estão em tratamento em razão da dependência química.
Tendo como princípio garantir o bem estar do paciente, o encontro permitiu o alinhamento de ideias entre todos os setores envolvidos e um planejamento de ações para lidar com esses indivíduos que chegam ao município para tratamento psiquiátrico e, em alguns casos, fogem da unidade hospitalar ou recusam o tratamento ofertado e acabam permanecendo na cidade em situação de rua.
Estiveram presentes a secretária de Promoção Social Regina Ramil, a coordenadora da Proteção Social Especial Beatriz Brandão, a psicóloga e interlocutora da RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) Príncia Lanzoni, a comandante da Guarda Civil Municipal Patrícia Zacarioto, a coordenadora da equipe de Fiscalização de Posturas Taís Rosini, o diretor administrativo do Bairral Nivaldo Caliman, a gerente de práticas especializadas Danieli Bellini e a gerente administrativa do instituto Camila Marques.
“Nosso intuito é de unir forças para amenizar o sofrimento dessas pessoas com transtornos mentais, minimizar os impactos na cidade por conta dessas fugas e também evitar novos episódios”, comentou Regina Ramil.
Tanto a Prefeitura quanto o Bairral expuseram as ações que já são desenvolvidas – como a adoção de reformas físicas por parte do hospital para evitar fugas – e os esquemas de abordagens sociais adotados pela municipalidade.
Nessa primeira reunião, ficou definida a criação de um canal de comunicação mais efetivo e direto entre todos os setores com o intuito de agilizar a identificação desses casos e, quando for possível, conduzir a pessoa de volta ao hospital. “Pra isso, nós vamos contar com a ajuda da Guarda Municipal, da Saúde, da Assistência Social, e também do Setor de Fiscalização de Postura, porque muitas denúncias acabam indo parar lá. Esse grupo vai funcionar de maneira mais eficiente para que essas pessoas retornem para o tratamento, se assim desejarem, ou voltem para suas cidades de origem”, finalizou Regina.