Gazeta Itapirense

Padre João festeja 36 anos de ordenação encarando novos desafios

 

Todo início de ano é particularmente significativo para o atual pároco da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha, padre João Gonçalves da Silva, de 63 anos. É que o dia 05 de janeiro assinala o aniversário de ordenação, ocorrida há exatos 36 anos em cerimônia realizada na cidade de Itajubá (MG), na paróquia São Jose Operário “Pela imposição das mãos de D. Gilberto Pereira Lopez,”, arcebispo emérito de Campinas, conforme destacou o próprio religioso.

A data não passou despercebida pelos fiéis, muitos dos quais, fizeram questão de registrar a efeméride nas redes sociais, dirigindo cumprimentos ao pároco. “Ao celebrarmos o aniversário de ordenação, manifestamos um sentimento de gratidão a Deus. Fazendo um balanço destes anos todos, observo a inspiração e a ação do Espírito Santo. Sou grato a todas as amizades que conquistei e a todas estas pessoas que tem sido fundamentais em minha missão sacerdotal, muitas das quais chamei a viver a vida unida a Cristo”, afirmou.

Passagem da data foi saudada por diversos fiéis e amigos

Natural da cidade Piranguçu (MG) na região de Itajubá, padre João conta que desde muito jovem teve despertada a vocação religiosa. “Ingressei no seminário com 16 anos de idade”, revelou. As incursões iniciais ocorreram em Pirassununga, em 1974 e depois completou os estudos em Campinas. A ordenação, momento marcante na vida dos sacerdotes, ocorreu no dia 05 de janeiro de 1985, conforme já mencionado, em Itajubá.

Em fevereiro do mesmo ano foi nomeado pároco da recém criada paróquia da Sagrada Família, em Campinas. Em 1987 assumiu a paróquia de São Cristóvão (Valinhos). Em 1996 chegou ao circuito das águas paulista, quando se tornou responsável por duas paróquias simultaneamente, paróquia de Nossa Senhora das Graças (Águas de Lindoia) e Nossa Senhora das Brotas(Lindoia).

No ano seguinte foi criada a Diocese de Amparo, e padre João fez opção para continuar sob sua área de influência, deixando a diocese campineira onde iniciou suas atividades apostólicas. Em 2002, o hoje bispo emérito D. Francisco Zugliani, o nomeou reitor do Seminário Diocesano de São José (em Pedreira). Fixou moradia no próprio seminário e acabou acumulando a função de pároco da igreja matriz de Santo Antônio, também em Pedreira. No ano de 2011, por ordem de D. Pedro Carlos Cippolini (que sucedeu a D. Francisco) se tornou responsável pela paróquia de Nossa Senhora do Rosário, em Serra Negra. Lá permaneceu até ser designado para atuar aqui em Itapira.

Durante os sete anos no comando da Igreja de Nossa Senhora da Penha completados em outubro, padre João ganhou o respeito da comunidade pela discrição, por sua capacidade de liderança e serenidade nos momentos mais difíceis. Sob seu comando, neste período todo, a Igreja Matriz vem passando por uma profunda reforma estrutural, a qual, evidentemente, tem despendido muitos recursos.

Câmara Eclesiástica

Padre João ainda hoje, a despeito de suas responsabilidades na gestão da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha, exerce em nível de diocese juntamente com dois outros colegas, uma atribuição muito importante, na qualidade de Juiz Auditor da Câmara Eclesiástica de Amparo.

Ele explica que a Câmara Eclesiástica se trata de uma instância do Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese de Campinas, que analisa situações para pedidos de anulação de casamentos feitos na Igreja, geralmente, pessoas já divorciadas na vida civil e que mantém relações conjugais com outro(a) companheiro(a).

Segundo ele, com este trabalho a Igreja ajuda muitas as pessoas que sofrem por ainda ter o vínculo com o ex- companheiro ou companheira e desejam estar livres perante a Deus e a Igreja para receber o sacramento do matrimônio com outro homem ou mulher. “Havendo comprovação efetiva de que o primeiro casamento não deu certo e se existe alguma dúvida sobre a validade do casamento, a pessoa interessada deve procurar o Tribunal da Igreja para estudar o assunto, e se for o caso, pleitear a nulidade da união anterior, recebendo desta forma novamente o sacramento do matrimônio”, completou.

 

 

 

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