Gazeta Itapirense

Olho Político: Voto consciente ou voto pragmático

As eleições de 2018 caminham para serem as últimas onde a emoção ainda pesou mais que a razão. A maioria ainda votou com sentimento equivocado, não com o bom senso. O chamado voto consciente não existe, o que existe é a possibilidade do voto pragmático quando o eleitor busca resultados práticos.

O bom discurso continuará sendo importante? Claro que sim. As boas imagens, fotos e vídeos continuarão em uso para chamar a atenção do eleitor? Não resta a menor dúvida. A conversa do vizinho, as escolhas dos artistas, as postagens nas redes sociais e o trabalho de porta em porta continuarão ativos para mostrar que o candidato “XIS” está na parada, mas não serão suficientes para garantir-lhe a vitória. Nem mesmo o gastar muito dinheiro será fator tão decisivo. Estaremos diante de um grande passo. A maioria vitoriosa de 2022 terá o lastro do resultado, seja no cargo ocupado ou no dia a dia.

A discussão sobre direita ou esquerda cairá definitivamente por terra. A tentativa de embarcar nessas pechas não restará positiva, nem negativa para este ou aquele candidato. O eleitor vai escolher deputados, govenadores, senadores e presidente da república que apresentem potencial de trabalho para o bem comum, que tenham visão de futuro, que briguem pelas boas iniciativas e que se mostrem realizados a cada boa conquista.

Os aventureiros de 2018 não chegaram nem a dizer a que vieram. Os outsiders que tanto sucesso fizeram se ainda não morreram na praia, caminharão moribundos até final do mandato. Os novos nomes precisarão mostrar comprometimento com a população antes da candidatura, promessas não serão mais garantidas por palavras empenhadas. Mesmo tímidas, as mudanças nas escolhas serão promissoras e continuadas.

Entre o certo e o incerto, o eleitor não ficará com o duvidoso.

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