Gazeta Itapirense

Nossa História: Jogos de Verão, um evento que atravessa décadas

Há quase 40 anos que Itapira vive as emoções do esporte de forma intensa no transcorrer do mês de janeiro e parte de fevereiro. Antes que o Carnaval dê as caras, a pedida é disputar os Jogos de Verão.

O evento, idealizado na década de 70, vem atravessando os anos e mostrando que a cidade tem DNA esportivo. Milhares de itapirenses já participaram de pelo menos uma edição e a cada ano as emoções se renovam e a competição coloca em ação a veia esportiva de cada um.

No início dos Jogos de Verão as competições de quadra eram disputadas apenas no ginásio Benedito Alves Lima, o Itapirão.

Naquele tempo o local era o único ginásio coberto e nem mesmo o piso tinha sido rebaixado para a implantação das arquibancadas. Lembro que o público se acomodava em bancos colocados ao redor da quadra.

A disputa era intensa, tanto nas modalidades esportivas como nas culturais e no concurso de beleza.

As partidas de vôlei, basquete e futsal, naquele tempo ainda conhecido como futebol de salão, lotavam o ginásio, o mesmo acontecendo com os clubes associativos que abrigavam a escolha da rainha.

Hoje, quase 40 anos depois de sua primeira edição, a competição vem sendo remodelada pela Secretaria de Esportes e Lazer, que busca novas fórmulas para motivar equipes e competidores.

Mas a nostalgia dos anos dourados nunca será esquecida e pode ser revigorada a cada foto ou cada lembrança daquele tempo.

Tive o prazer e a honra de disputar os Jogos de Verão em algumas oportunidades. Lembro de ter defendido a equipe da Comunidade de Jovens e também da Madeireira Sapucaí, mas o que mais marcou foi a final de futebol de salão em que atuei como árbitro em um jogo disputadíssimo na quadra do Lions totalmente lotada.

São boas lembranças que merecem ser revividas por quem viveu aquela época e mostrada para aqueles que não tiveram esse privilégio.

 

Coluna publicada originalmente na versão impressa do jornal A Gazeta Itapirense de 18 de maio de 2013 pelo jornalista Humberto Butti.

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