Gazeta Itapirense

Mulheres quebram o tabu e são maioria na produção da Scapex

A movimentada linha de produção da Scapex de Itapira é a prova inconteste de que a frase ‘a mulher é o sexo frágil’ está cada vez mais fora da realidade.

Na fábrica de escapamentos automotivos a mulherada já ocupa quase 70% dos postos do setor produtivo, local onde estão as máquinas pesadas e equipamentos que outrora estiveram sob o comando de homens apenas.

Solda, prensa, furadeira industrial, curvadeira e empilhadeira deixaram de ser operadas apenas por barbados na Scapex.

Nem mesmo a solda industrial afugenta as meninas da Scapex

“Nós trabalhamos com chapas finas, que precisam de muita técnica e delicadeza. Com o tempo a empresa notou que as mulheres começaram a se destacar e os serviços desempenhados por elas saíam perfeitos. Foi quando se decidiu investir em cursos de capacitação, isso de uns cinco anos pra cá. O resultado foi o melhor possível”, contou Vagner Laquer, técnico de segurança do trabalho e responsável pelo RH da Scapex.

As mais variadas funções são ocupadas por mulheres

A linha de produção da Scapex tem hoje 105 funcionários, sendo que destes 70 são mulheres.

Outro detalhe importante, é que a empresa preza por pagar o mesmo salário entre homens e mulheres que exercem a mesma função.

Na produção, 70% dos postos estão com ‘elas’: tabu foi quebrado

Conversamos com duas colaboradoras que atuam na produção da empresa itapriense, Valdineia Cunha e Luciana Policarpo. As duas estão há nove anos na empresa.

“Eu entrei como auxiliar de produção e quando surgiu a oportunidade de ser operadora de máquina agarrei com as duas mãos. Para mim é muito gratificante ver que consigo atuar em uma área tão importante para a empresa”, disse Valdineia.

Em todos os setores a presença feminina é notada

Luciana lembra que quando entrou na Scapex nem imaginava o que era solda industrial: “comecei limpando peças e nem sabia o que era solda, foi quando conversando com meu encarregado me interessei por essa profissão. Fiz o curso interno de solda e comecei. No começo apanhei bastante, mas agora, com Deus do meu lado ninguém me segura”, brincou.

Valdineia e Luciana começaram a trabalhar no mesmo dia e hoje operam máquinas que outrora eram só para homens

 

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