Gazeta Itapirense

Mais votado, Leandro Sartori diz que continuará sendo independente

No último domingo, 06, as votações que encerraram as eleições municipais de 2024 em Itapira tiveram, como resultado, a reeleição de Toninho Bellini, que exercerá seu quarto mandato como Prefeito, e a eleição de treze vereadores para o Legislativo.

Dentre esses, sete se vinculam ao grupo político de oposição ligado ao deputado Barros Munhoz; cinco, ao grupo da situação, e um representa o PSOL, partido não atrelado a nenhuma das duas forças.

O representante do PSOL na Câmara, Leandro Sartori, exerce seu primeiro mandato na legislatura atual e foi reeleito como o vereador mais votado do pleito para a seguinte, de 2025 a 2028, com 1697 votos. Anteriormente, ele havia se elegido com 1518 votos. Para ele, o resultado atual representa o reconhecimento da população e a ampliação de suas bases.

Na legislatura atual, além de ter conquistado recursos para setores como a saúde, a cultura e a promoção social do município, ele também aprovou importantes projetos e foi oposição à atual gestão.

Sartori foi o mais votado no pleito de domingo

Para o parlamentar, “o trabalho dos vereadores é fiscalizar e propor iniciativas que sejam de interesse da população. Quando o projeto é bom, temos que votar a favor, independentemente do grupo político a que pertencemos. Quando o projeto ameaça direitos ou pode reforçar privilégios, precisamos votar contra. É simples, mas, para isso, não podemos ter ‘rabo preso’ com ninguém – nem com um lado, nem com outro”.

Sartori apoiou a candidatura de Sônia Recchia e Augusto Eriberto à Prefeitura, mas a coligação Frente Popular acabou ficando com o terceiro lugar. Segundo ele, que se coloca como independente em uma maioria da Câmara formada pelo grupo da oposição ligado a Barros Munhoz, sua atuação seguirá com os mesmos princípios que o regem atualmente: “Torço para que meus colegas coloquem os interesses da população em primeiro lugar. Eu continuarei fazendo dessa forma, exercendo uma oposição propositiva. Minha atuação vai seguir a serviço dos trabalhadores, da saúde, da educação, da cultura, do meio ambiente, da inclusão e da defesa dos mais vulneráveis, sempre em uma construção coletiva”.

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