Gazeta Itapirense

Lavouras de verduras também sofrem com o calor escaldante

O calor sem fim que assola Itapira nos últimos dias reflete nas pessoas, animais e também nas lavouras do município. Visitamos uma grande plantação de verduras e legumes pra saber mais sobre a situação.

Quem nos recebeu foi o agricultor Francisco Duranti, do sítio Santa Izabel, localizado no bairro dos Pinheiros. Ele e seus irmãos Luis e João estão há 11 anos na lida do campo.

Toda a produção da família tem como destino principal a Feira Noturna de Itapira (quarta-feira na antiga FEPASA) e uma outra feira em Mogi Guaçu, além de atender estabelecimentos que comercializam lanches na cidade.

Em 1 alqueire de chão são produzidos 24 mil pés de legumes e verduras como alface, almeirão, couve, cheiro verde, brócolis, acelga, entre outros.

Percorremos a lavoura com Francisco, que explicou um pouco sobre os problemas causados pelo excesso de calor: “Normalmente a planta já sente e sofre com as mudanças de estações, seja quando sai de um clima mais quente e vai pro mais frio, ou o contrário. Mas esse calor em excesso é preocupante mesmo”, pontuou.

O agricultor destacou quais são as principais medidas que precisam ser tomadas pra tentar minimizar os efeitos de um sol escaldante: “a irrigação precisa ser aumentada e ao invés de uma vez ao dia, temos que fazer duas vezes. Pela manhã e mais a tarde, senão a planta não aguenta. Você pode ver que mesmo com os cuidados que temos, há falhas nos canteiros de mudas que não conseguiram se desenvolver”.

Além disso tudo, ocorre também o aparecimento de fungos que matam as plantas sem dó.

Quando os aspersores são ligados e a água começa a cair sobre as plantas parece que elas agradecem, ficando mais frondosas e exalando aquele cheiro característico de terra molhada.

O segredo dos irmãos Duranti para manter a reconhecida qualidade de seus produtos é muita dedicação e olhar atento aos sinais que a Natureza dá ao longo dos dias.

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