Gazeta Itapirense

Itapira vira protagonista regional na doação de sangue

Em um país onde menos de 2% da população doa sangue regularmente, de acordo com dados do Ministério da Saúde, a cidade de Itapira vem se destacando como protagonista na Baixa Mogiana em campanhas de doação.

De acordo com a enfermeira do Hemocentro da Unicamp, Tamuana Ruzza Nalim, que chefiou a triagem dos doadores na campanha realizada pelo Grupo Penha, no último dia 14, isto acontece por conta de alguns aspectos que ela enumerou.

“Pelo menos quatro fatores são preponderantes: a participação cada vez maior da população nos eventos, a adesão de empresas e dos seus funcionários, bem como do apoio de instituições de beneficência e do poder público local”, disse.

Também é digno de nota em Itapira, ainda de acordo com Nalim, a infraestrutura de apoio existente na cidade. “Tudo é feito com bastante organização, antecedência e planejamento, o que facilita o trabalho de organização por parte do Hemocentro da Unicamp, que é a unidade referência no processamento de sangue e derivados na macro-região”, destaca.

O Grupo NB Máquinas, que engloba as empresas Nogueira Máquinas Agrícolas e JF Máquinas, também participa da doação realizando campanhas de doação de sangue em seus espaços.

No último dia 14, Tamuana realizou a triagem dos candidatos dispostos doar sangue na segunda campanha de 2023 realizada pelo Grupo Penha, que recebeu elogios da enfermeira.

“A organização está cada vez melhor e profissional, muito acolhedora, humanizada e dinâmica. A estrutura que a empresa disponibiliza aos profissionais e doadores é fantástica, sendo um exemplo a ser seguido”, mencionou.
Tamuana explicou que a triagem nada mais é do que uma anamnese onde são feitas perguntas aos candidatos à doação. É apurado o histórico clínico do doador e a sua condição de saúde, visando a segurança de quem doa e, principalmente, de quem recebe o sangue e derivados.

A enfermeira Tamuana Nalim fez a triagem dos doadores de sangue na campanha do Grupo Penha

Em Itapira a exclusão dos pretendentes é de cerca de 1,5%, com base em sorologia, que, no entanto, pode apontar resultados falsos-positivos. “Por isso, os candidatos são incentivados a participarem de novas campanhas, para confirmar ou não os achados nos exames”, observou.

Ao final da triagem os doadores aptos assinam um termo de livre aceite e de veracidade das informações repassadas por eles, concordando com as condições de doação.

 

 

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