Gazeta Itapirense

Independente F.C, o “Galo” de Mogi Guaçu, completa cinco anos

A região já teve sua época de ouro no futebol, cujo apogeu ocorreu entre o final dos anos 1960 e início da década de 1970, quando Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu, eram verdadeiros celeiros de craques, muitos deles acabaram jogando profissionalmente nos grandes clubes de São Paulo.

Foi um período onde existiu uma rivalidade entre torcedores das três cidades que com o tempo foi sendo esquecida. Desta forma, Itapira representada pela Sociedade Esportiva Itapirense e Itapira Atlético Clube, fez duelos memoráveis com o Mogi Mirim E.C e com o Clube Atlético Guaçuano.

A engrenagem do tempo se movimentou e com ela vieram as transformações também no futebol regional. Dos quatro clubes mencionados, apenas a Esportiva ainda mantém atividades regulares junto à Federação Paulista de Futebol(FPF). O Mogi Mirim EC, se tornou um fantasma de si mesmo e o Guaçuano simplesmente desapareceu.

Desportistas da vizinha cidade, incomodados com a ausência do futebol profissional em Mogi Guaçu, cuidaram ao seu jeito em resgatar esta tradição. Um grupo de pessoas idealistas, capitaneado por Claudio Nazareno e Jonas Oliveira deu início há cinco anos atrás ao processo que culminaria com a criação do Independente FC, o Galo guaçuano.

O Independente FC tentar resgatar a tradição guaçuana no futebol da nossa região

A novidade na época foi o surgimento da Liga Profissional de Futebol do Estado de São Paulo-, criada pela advogada Gislaine Nunes ao final de 2015, congregando clubes, e ou equipes, que tinham se desvinculado da Federação Paulista de Futebol (FPF), com a intenção de criar um torneio paralelo.

O Independente foi um destes clubes que aderiram à criação desta nova liga. Jonas Araújo relembra que no dia 03 de maio completaram-se 05 anos da fundação. “O Independente não passou pelo amadorismo. Sua primeira partida como profissional foi na tarde do dia 03 de maio de 2016, em Jaboticabal, vencendo ao Atlético Jaboticabal – clube com 103 anos de Federação Paulista – por 2 x 0, com gols marcados pelo centro avante Alan e pelo volante Xuxa.  Nossa homenagem à Comissão Técnica da época, formada pelo técnico Bruno Oliveira, o auxiliar técnico Joílson, o preparador físico Henrique Cavalheri e preparador de goleiros Cleber Lunardi.

Assim o Galo colocava Mogi Guaçu novamente no cenário do futebol brasileiro com uma brilhante vitória em sua primeira partida como clube profissional, campanha que resultaria também em seu primeiro título como profissional vencendo dentro e fora de casa”, contextualizou.

 

 

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