Gazeta Itapirense

Há 24 anos candidato com número ‘par’ não vence pra prefeito em Itapira

As eleições municipais para prefeito em Itapira carregam desde o ano 2000 um tabu quando o assunto é a número nas urnas do candidato majoritário. Aquela eleição municipal foi a última que viu um prefeito eleito com numeração par no ‘santinho’.

Pra quem gosta de jogar no bicho, é supersticioso, adepto da cabala ou coisa parecida, certamente esse simbolismo não é mera coincidência.

O último prefeito eleito carregando um número par foi Totonho Munhoz que venceu aquele pleito do ano 2000 em duelo direto com Alberto Mendes que tinha como vice o então debutante na política Toninho Bellini. Munhoz venceu aquele pleito tendo na cédula o número 22 (PL), coincidentemente a mesma numeração usada por Djalma Oliveira neste ano de 2024.

Na eleição de 2004 Toninho Bellini alcançou a cadeira maior da rua João de Moraes ao vencer com o número 43 (PV). Seu adversário direto foi Zé Alair que veio com o 45 (PSDB).

Bellini foi reeleito em 2008, também com o 43, depois de vitória contra Cacá Munhoz que tinha em sua cédula o 45.


A mística da numeração ímpar imperou nas duas eleições seguintes, 2012 e 2016, ambas vencidas por José Natalino Paganini, o Mestre Paganini. Com o número 45 ele derrotou de forma direta Manoel Marques em 2012 e Toninho Bellini em 2016.

O ano de 2020 marcou a volta de Toninho Bellini ao cargo de prefeito, só que desta vez com o número 55 (PSD) depois de vencer o candidato situacionista na época, o médico Newton Santana (45).

Proporcionalmente falando, em 2024 as chances de um candidato com a numeração par faturar o pleito são de 25% já que apenas um dos quatro que disputam a cadeira de executivo possui essa numeração, Djalma Oliveira (22). Os outros vem de ímpar com Toninho Bellini 55, Firmino Sanches 33 e Sônia Récchia 13.

A sorte está lançada e as campanhas estão a todo vapor nas ruas, restando saber se a mística do número par continha ou se o tabu será quebrado. Dia 06 de outubro saberemos.

Compartilhe
error: