‘Golpe do falso filho”: Dr. Anderson dá dicas para evitar cair e perder dinheiro
Os golpes aplicados por marginais via WhatsApp crescem a olhos vistos, fazendo vítimas em todo o planeta, sem distinguir classe social e idade. Aqui em Itapira não está sendo diferente. De cada 10 boletins de ocorrência registrados na Delegacia local, 06 são de estelionato.
Entre os vários golpes aplicados, um dos mais recorrentes é o do falso filho (a), quando os trastes conseguem enganar pais e mães, tirando dinheiro das vítimas.
Resolvemos ouvir o delegado Titular de Itapira, Dr. Anderson Cassimiro, e saber sobre dicas de como evitar cair nesta conversa fiada que engana muita gente.
“Para todas essas situações (de golpes) é preciso ter cautela e calma antes de fazer qualquer operação com dinheiro, é tudo muito rápido. O PIX e as transferências são rápidas, e o dinheiro perdido não volta nunca mais”, pontuou o delegado.
Dr. Anderson destacou ainda que a primeira atitude e buscar mais informações com aquele que seria seu filho, ou filha: “tem que checar as informações e ligar para o número que tem salvo para ver se está acontecendo alguma coisa e tentar fechar as informações para ver se de fato isso (pedido de dinheiro) está vindo da pessoa verdadeira”.
“Tem que desconfiar de todo tipo de mensagem ou ligação pedindo valores, principalmente quando isso não é comum dentro da família. Para as pessoas que tem parentes que moram ou trabalham fora, é possível combinar um código ou uma palavra-chave para se saber entre as partes se é de fato uma ligação ou pedido realizado por essa pessoa. Uma palavra comum entre os dois é o suficiente para saber se não está ocorrendo uma tentativa de golpe”, finalizou Dr. Anderson.
As pessoas lesadas por marginais contam sempre a mesma história: que o pedido vem de um número de telefone que não seja do filho e a mensagem golpista vem logo com a explicação: “mudei o número de telefone”. Desconfie e ligue para o número de seu filho antes de fazer qualquer transação bancária.
As contas correntes usadas para receber o dinheiro do golpe muitas vezes foram abertas sem autorização do titular. Os golpistas têm acesso aos dados pessoais e abrem contas em agências bancárias, na maioria das vezes em bancos digitais.