Gazeta Itapirense

Fechar o comércio é um erro  

“O fechamento do comércio não essencial, como estratégia contra o novo coronavírus é um erro e pode provocar mortes”, essa frase não é minha, é do Michael Levitt, professor da Universidade de Stanford e vencedor de um prêmio Nobel de química, em 2013.

Levitt comenta que as medidas de isolamento social estão sendo tomadas mais por pânico do que por evidências científicas comprovadas. Para ele, o modelo matemático adotado pelo governo americano inflou 10 ou 12 vezes o número de mortes nos Estados Unidos, um dos países que aderiram ao fechamento em alguns estados. Isso levou o país a ter mais casos de pessoas contagiadas, no mundo todo.

As informações que nos chegam, são bem claras, o fechamento do comércio chamado não essencial é um erro. Já estamos há um ano nessa “sanfona”, abre fecha, abre fecha, agora mais uma semana, depois quinze dias, depois uma semana, o comércio aberto e depois mais 15 dias, fechado.

No ângulo da saúde, não resolve, porque as pessoas estão na verdade sendo enganadas pelo medo. Fechar apenas uma parte, não ajuda em nada, apenas mascara o problema. O professor da Universidade Duke, nos Estados Unidos Miguel Nicolelis, comentou recentemente “ou se faz um fechamento nacional total ou não teremos saída”.

Bem, com os governos que temos, nunca haverá um fechamento total, sempre haverá uma empresa em especial, que pode abrir, um setor que é mais importante que o outro, ou seja, somos um país de puxadinhos. Se fechasse tudo, mas tudo mesmo (até a cobrança dos impostos), em duas ou três semanas teríamos um outro quadro e o abalo da economia seria muito menor, que os resultados de hoje, em que alguns continuam ganhando e outros perdendo tudo.

Mas sejamos realistas, isso que mencionei acima, dificilmente, acontecerá, assim deixemos o comércio trabalhar, nos eduquemos ao uso de máscara e ao isolamento social e chega de utopias e de erros. Errar todos erram, agora o persistir no erro é que não entendo, juro não entendo mesmo, como não podem ter a ombridade de dizer erramos e tomarem novos caminhos.

Nelson Theodoro
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