Estelionatários presos podem ter agido em Itapira
Em Mogi Mirim dois homens foram presos pela ROMU (Ronda Ostensiva Municipal), na tarde de sábado (11) após aplicarem golpes em clientes de agências bancárias em cidades dos estados de Minas Gerais e do São Paulo.
A dupla já vinha sendo monitorada pela Polícia Federal, suspeita de integrar um grupo especializado no crime, que agia de várias formas para cometer o estelionato.
O crime era praticado com a instalação de um dispositivo conhecido como “chupa-cabra” nos caixas eletrônicos para reter o cartão de créditos de clientes. Há casos que eles disponibilizaram um número de telefone de fácil acesso, induzindo os clientes a ligarem, e quando isso acontecia, conseguiam informações das senhas e dados pessoais, o cartão era clonado e posteriormente os estelionatários realizaram saques.
Em outros casos, eles fingiam ser funcionários do banco ou alguém disposto a ajudar o cliente com problemas no cartão e, dessa forma, faziam a clonagem.
Neste sábado, antes de serem presos, os criminosos de 35 e 47 anos – moradores de São Paulo – conseguiram aplicar golpes no valor total de R$ 7.498,86 e só em Mogi Mirim o montante foi de R$ 2.499,99.
O veículo usado por eles, um Chevrolet/Ônix, de cor branca, vinha sendo monitorado depois de um alerta emitido pelas forças de segurança mineira, informando que, por volta das 11h00, os estelionatários tentaram implantar um “chupa-cabra” em uma agência bancária em Monte Sião. O último alerta, por meio de imagens de câmeras de segurança, indicaram que o carro tinha passado aqui em Itapira e poderia adentrar em qualquer outro município próximo.
A GCM (Guarda Civil Municipal) de Mogi Mirim ficou alerta e, por volta das 15h00, obteve êxito em encontrar os dois homens com o carro circulando pela rua Padre Roque. A apreensão foi possível após alerta do sistema Detecta do Muralha Digital indicar que o veículo tinha entrado em Mogi Mirim às 13h45.
Na abordagem nada de ilícito foi encontrado, mas no carro tinha uma máquina de cartão com comprovantes de diversos saques, três aparelhos de celulares, várias peças de roupas e cartões de crédito.
Questionados, os dois deram versões diferentes a cada momento, disseram que vinham de São Paulo a Mogi Mirim, mas imagens mostraram o carro em Monte Sião, Águas de Lindoia e Itapira. Em outras duas versões, estariam indo para casa de uma tia em Mogi Guaçu, porém não tinha nome, endereço ou telefone e, por último, iriam a Estiva Gerbi.
Na averiguação, descobriu-se que, na cidade mogimiriana, eles teriam tentando aplicar o golpe em uma agência à Praça Floriano Peixoto, no Jardim Velho, mas, nesse local, não conseguiram.
A GCM entrou em contato com uma vítima, que reconheceu os criminosos.
No entanto, antes da prisão, já tinham conseguido praticar o crime, lesando vítimas em mais de R$ 7 mil.
A dupla foi detida e encaminhada à sede da Delegacia da Polícia Federal, em Campinas, onde o delegado Paulo Vibrio Junior ratificou o flagrante, deixando os criminosos à disposição da Justiça para investigação do crime de estelionato.
A ocorrência policial foi registrada pelos romurianos: Guilherme, Carlos Alberto e Márcia, o coordenador Márcio e o GCM Giovani, além do GOC (Grupo de Operações com Cães) Amilton e Vitório.
Há suspeitas de que a dupla praticava o estelionato em outros estados também como o Paraná.
Fonte: Portal da Cidade Mogi Mirim