Gazeta Itapirense

“Cursos livres” pleiteiam volta das aulas presenciais

Quando se fala no prejuízo causado pelas medidas restritivas impostas para a sociedade por causa da necessidade de se evitar a propagação da covid-19, muito se fala sobre o ensino regular e dos problemas que o ensino à distância pode causar para muitos estudantes.

Mas um outro segmento também ligado ao ensino, das escolas que praticam os chamados “cursos livres”, como é o caso do ensino de idiomas e informática, penou muito no ano passado e neste início de ano, pelo menos aqui em Itapira, existe uma disposição destes empresários em se fazer ouvir pelas autoridades.

O primeiro passo neste sentido aconteceu na quarta-feira passada,13, quando seis representantes deste segmento estiveram reunidos em uma salada da ETEC Itapira. Segundo os participantes, os principais objetivos deste encontro é o de firmar uma espécie de parceria nas decisões coletivas e reivindicar das autoridades municipais que o segmento seja ouvido na necessidade de se programar o retorno das aulas presenciais.

Participaram do encontro representantes das escolas de idioma Wizard, Jet, CCAA e CNA, além do empresário Maciel Bosso, da escola de informática MicroCenter. Apesar de ausente, o representante da People, outra escola de informática, manifestou seu apoio à iniciativa.

Maciel Bosso, de 55 anos, explicou que os efeitos da paralisação das atividades foram terríveis para o setor. “Experimentamos um duro período de provação, com queda brutal da receita e do número de alunos. Numa outra ponta, nossos compromissos com fornecedores, aluguel, concessionárias de energia, água, telefonia, internet e mão de obra, continuaram quase que intactos. Um problema comum a todas estas empresas e que como tal, deve ser abordado de uma forma conjunta. A ideia é esta”, declarou.

Maciel Bosso falou da importância dos empresários do setor em se interagir neste momento de dificuldades

Protocolos de Segurança

Entre os assuntos colocados em pauta, a necessidade de uniformizar procedimentos no tocante ao cumprimento dos protocolos de segurança como distanciamento social, uso de máscaras e higienização das mãos, com aval das autoridades de saúde. A atual fase de classificação do Plano São Paulo, a Amarela, permite apenas seis horas de aula/dia e atendimento limitado a 40% da capacidade total.

 

 

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