Comunidade religiosa faz “vaquinha virtual” para repatriar venezuelano
O drama sem fim vivido pelo povo venezuelano, desde que o falecido ditador Hugo Chávez (1954-2013) instaurou a tal “república bolivariana” alicerçada em medidas socializantes que arruinaram a economia do país, levando milhões de pessoas à situação de miséria, ainda comove muita gente.
Aqui em Itapira, integrantes da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (comunidade mórmon) se mobilizaram para que uma família de venezuelanos fosse acolhida na cidade em um movimento articulado que envolveu outras representações da referida fé religiosa, presente em várias nações ao redor do mundo.
Paulo Sutto, da coordenação local, revela que a família acolhida em Itapira a partir de março de 2020, composta por um casal e duas crianças, trouxe, recentemente à comunidade, sua preocupação com um integrante da família que não conseguiu à época – devido aos trâmites burocráticos – ser repatriado com a irmã, o cunhado e as sobrinhas. “Pelo relato que nos foi trazido, o rapaz passa por privações, agravadas por problemas de saúde”, informou.
Vaquinha
Diante da situação, Sutto acionou os colegas e circula na Internet uma campanha para ajudar no repatriamento do rapaz, uma vaquinha virtual (veja abaixo como ajudar) onde o grupo de apoio espera arrecadar algo em torno de R$ 4 mil, suficientes, segundo Sutto, para que seja custeado o deslocamento de ônibus até Boa Vista, capital de Roraima e a partir daí, uma viagem aérea até Campinas.
Paulo Sutto revela ainda que o processo de emigração é todo ele legal, amparado em ações humanitárias “devidamente registradas e documentadas junto aos órgãos competentes”, assim como ocorreu com aqueles que chegaram em 2020, em pleno início da pandemia. “Eu me recordo que eles tiveram, inclusive, de cumprir período de quarentena”, ilustrou.
O marido conseguiu emprego e a família está perfeitamente integrada à rotina social dos membros da Igreja e da própria comunidade. “Estão bem adaptados, são ótimas pessoas”, elogia o coordenador.
Veja como ajudar. Qualquer quantia é muito bem vinda segundo a coordenação da iniciativa:
Paulo Sutto destaca a importância da campanha humanitária em favor do povo venezuelano