Gazeta Itapirense

Coluna ‘Chapa Quente’ – 05 de julho de 2021

Para quem gosta de saber o dia a dia dos mandatários de plantão, a coluna ‘Chapa Quente’ é o lugar certo para se informar sobre os últimos acontecimentos.

 

Racha no PSOL

Há burburinhos de que o advogado Cristiano Florence deixará o PSOL. Um dos motivos: Cristiano teria reprovado a postura do vereador Leandro Sartori (PSOL) diante de um suposto pagamento autorizado pela presidente Beth Manoel, no valor de R$ 17.000,00, à advogada Maíra Recchia pela elaboração de um ofício endereçado à OAB. Para Cristiano, Leandro tinha que ter botado a boca no mundo, trata-se do ofício mais caro do mundo.

Dívida com a Vivo   

O site da Prefeitura Municipal estampou que o município terá de pagar uma dívida de R$ 230.115,90 que teria sido deixada pela administração passada referente às contas telefônicas da Secretaria da Saúde. Diz ainda, que só tomou conhecimento depois de solicitar uma melhoria de qualidade na internet com vistas à implantação de novos projetos digitais.

Nada consta

A dívida para com a empresa Vivo é fato, mas história não é bem essa. Segundo os secretários Claudio Silvestrin, Cristina Moreira e Wagner Lourenço todas as contas da Vivo foram pagas religiosamente em dia. Prova disso é que em nenhum momento houve ameaça de corte ou de cobrança judicial por parte da Vivo.

Comprovação

A Vivo comunicou a prefeitura sobre os débitos em aberto, mas não identificou o período, nem os serviços prestados. Foi solicitado, então, um relatório detalhado para que o pagamento pudesse ser autorizado e realizado. Ao cobrar novamente o relatório, na pandemia, a Vivo informou que por conta dos protocolos da Covid os processos de verificação e cobrança estavam suspensos. Pediu para aguardar.

Quitação

Caso a Vivo tivesse encaminhado a comprovação dos débitos até o final de 2020, os R$ 230 mil teriam sido totalmente liquidados. Como havia dinheiro em caixa, assim que a dívida fosse apresentada à administração atual ela poderia ter sido quitada à vista.

Sem mi mi mi

Para quem não se lembrar, por falta de recursos para quitar a conta de energia elétrica, em 2012, Toninho Bellini deixou para Paganini uma dívida para com a CPFL no valor de R$ 240 mil e que foi religiosamente paga em 12 parcelas.

O Interditado virou 9,1

Outra notícia estampada no site da Prefeitura é a nota 9,1 que o novo aterro sanitário recebeu da CETESB, mas foi alardeada como se todo mérito fosse da atual administração. Não é bem assim. Quando Toninho Bellini deixou a prefeitura em 2012, o aterro sanitário tinha invadido área da Usina, recebeu a pior nota de todos os tempos: 7,2. O pior: foi INTERDITADO pela CETESB. Resumindo: Toninho entregou o aterro ao Paganini com nota 7,2. Paganini entregou o aterro para o Toninho com nota 9,1.

Novo aterro 1

Ao assumir, para não enviar o lixo de Itapira para Paulínia – o que custaria uma fortuna – o deputado Barros Munhoz conseguiu um prazo para continuar depositando o lixo urbano recolhido depois de apresentar um projeto de regularização do encerramento do antigo aterro e de construção do novo aterro.

Novo aterro 2

Com a ajuda do deputado Barros Munhoz, Paganini comprou uma área de 65 mil metros quadrados, regularizou a área invadida, construiu a primeira célula, inaugurou e deixou o novo aterro em funcionamento pleno. Óbvio que manter o aterro funcionando a contento, pelo menos isso, passou a ser obrigação do novo prefeito. Ele só não pode seguir a cartilha utilizada nos 1º e 2º mandatos, abandonando o aterro à própria sorte.

Aprovação das contas 2016

O projeto da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Itapira sobre as contas de 2016 do prefeito Paganini que apontou falhas em quatro pontos foi lido e deverá ser votado nesta semana. A coluna ouviu o ex-prefeito: “Sei que as contas não serão aprovadas, eles têm a maioria. Estou tranquilo. Foram oito anos pensando no que era melhor para Itapira. Sobre mim não pesa nenhuma mancha de desvio de dinheiro da merenda ou coisa parecida. ”

Até tu, Mário?     

Esquisita foi a contratação de uma empresa para ser responsável para elaborar textos e acompanhar as redes sociais ao custo de R$ 17.100,00, como se a prefeitura não tivesse um setor de comunicação para cuidar dessas atividades. O mais impressionante é que a referida empresa passou a existir no dia 31/03/2021 e vinte e quatro dias depois, já estava contratada.

                                                     

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