Civismo e gratidão aos combatentes marcam cerimônia no Morro do Graví
Se encerrou agora há pouco mais uma emocionante homenagem aos revolucionários paulistas que tombaram defendendo a pátria no ano de 1932 durante a Revolução Constitucionalista.
O ato cívico aconteceu na manhã desta terça-feira no Morro do Graví, local conhecido por ter sido palco de combates sangrentos durante o levante.
Em virtude da Legislação Eleitoral o prefeito Toninho Bellini e outras autoridades políticas não puderam estar presente. Em contrapartida estiveram pelo local diversos secretários municipais e membros da sociedade civil.
Coube à Banda Lira comandar a parte musical, sob regência do maestro Maurício Perina. O recém instituído Tiro de Guerra de Itapira marcou presença, sob o comando do sargento Márcio Antônio Lawisch. A solenidade contou também com a participação de membros do Grupo de Escoteiro de Itapira, do Núcleo MMDC, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Defesa Civil e Polícia Militar.
Coube ao historiador Arlindo Bellini a missão de contar de forma resumida um pouco do que foi a Revolução de 32 e os impactos dela em Itapira, local que foi tomado pelas forças federalistas em setembro daquele ano. Bellini lembrou a trágica morte de um agricultor da família Marcatti que foi morto por um soldado getulista em um momento de surto. O itapirense, morador do bairro rural do Tanquinho, e sua família haviam recebido e alimentado os soldados, mas foram ‘pagos’ de forma covarde e cruel.
Os secretários César Lupinacci e Regina Ramil tiveram a honra de depositar duas coroas de flores no Monumento do Graví. A cerimônia se encerrou com o Hino de Itapira.
Túmulo do Soldado
Em seguida as autoridades se dirigiram até o Cemitério da Saudade onde mais duas coroas de flores foram colocadas no Túmulo do Soldado. Neste local descansam, há quase 100 anos, os corpos de 10 combatentes que tombaram nos campos de batalha aqui em Itapira