Gazeta Itapirense

Caso de febre chikungunya deixa Vigilância Epidemiológica em estado de alerta

A divisão de Vigilância Epidemiológica (V.E) da Secretaria Municipal de Saúde, anunciou nesta tarde a confirmação do primeiro caso de febre chikungunya neste ano em Itapira. O exame com a confirmação de um paciente positivo na cidade com a doença transmitida pelo mesmo agente transmissor da dengue (o Aedes aegypt) chegou na segunda-feira.

A assessoria de comunicação da prefeitura informou que o paciente é um homem de 18 anos que reside na zona rural. Ainda conforme informação divulgada, o paciente teria relatado que não se ausentou do município no período em que sentiu os sintomas e procurou atendimento médico. Por isso as autoridades de saúde consideram o caso “autóctone”, quando a contaminação é feita na própria cidade.

Quando procurou atendimento médico em meados de setembro, o paciente apresentava sintomas típicos da meningite viral, tais como náusea, vômito, dor de cabeça, rigidez da nuca, e febre. Ele chegou a ficar internado no Hospital Municipal e a autoridade médica que cuidou do caso dele ao iniciar a investigação do seu quadro de saúde, desconfiou também da chikungunya, determinando a realização de um teste específico. Os últimos casos positivos de chikungunya em Itapira haviam sido registrados em 2018 (2 casos). Em 2021 foram duas notificações suspeitas: uma descartada e essa confirmada

A enfermeira Josemary Apolinário, Responsável Técnica pela Vigilância Epidemiológica (V.E), reforçou o alerta para a população em relação à eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika vírus, chikungunya e febre amarela. Recentemente um estudo divulgado também pela V.E, foi constatado o aumento do número de criadouros do mosquito aqui na cidade.

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