Bispo designa Matriz da Penha para oferecer indulgências plenárias

Os fiéis católicos e Itapira e região poderão receber a graça e as bênçãos das indulgências plenárias, no Ano Santo de 2025, na Matriz de Nossa Senhora da Penha, localizada na região central da cidade.
É o que determinou o Bispo Diocesano de Amparo, Dom Luiz Gonzaga Fechio.

O decreto de Dom Luiz foi publicado no começo do mês, mas passou a ter validade no último dia 29 e ficará vigente até 6 de janeiro de 2026, de acordo com o calendário litúrgico.

A indulgência plenária é uma graça católica que elimina a pena temporal que a alma teria de cumprir no purgatório para se santificar. Ela devolve a alma ao estado de pureza do dia do batismo, o que significa que, se um fiel morresse logo após receber a indulgência, iria diretamente para o céu.

Em outras palavras, as indulgências plenárias permitem que o fiel passe por uma verdadeira renovação espiritual e completa.

Isso significa que todos os fiéis, que de coração piedoso, contrito e em estado de oração, receberão a indulgência. Mas, para tanto, deverão realizar uma peregrinação às igrejas designadas para expedir as indulgências.

Devem participar da celebração litúrgica e reservar um tempo de oração defronte ao Santíssimo Sacramento – exposto ou reservado em nicho dentro da matriz.

O decreto de Dom Luiz Fechio ainda solicita ao fiel que se confesse sacramentalmente dias antes da peregrinação à matriz, que receba a sagrada eucaristia, que ore pelo Papa Francisco (ao menos um Pai-Nosso e uma Ave Maria) e que demonstre uma verdadeira conversão de coração dos próprios atos e costumes, abdicando do pecado mesmo que venial.

As indulgências plenárias também são estendidas a todos que estejam impedidos de receber diretamente as bênçãos do perdão durante a peregrinação, como os enfermos, os residentes em mosteiros, os detentos, os idosos e pessoas com dificuldades de locomoção, bem como dos que estejam trabalhando em hospitais e centros de assistência, dentre outros.

Para tanto, devem orar o Pai Nosso e recitar a profissão de fé todas as vezes que tiverem acesso, via meios de comunicação, às palavras do Papa e dos Bispos Diocesanos de todo o Brasil.