Gazeta Itapirense

Apae adere ao “Projeto Tampinha Legal”

A APAE de Itapira anuncia sua adesão ao Projeto Tampinha Legal, iniciativa criada a partir de 2016 pela ADIRPLAST (Associação dos Distribuidores de Resina Plástica), para incentivar a retirada de resíduos à base de plástico da natureza.

Conforme sugere o nome do projeto, ele tem como foco a retirada de toda forma de tampas e tampinhas dos mais diversos produtos feitos à base de plástico. Basicamente a ideia consiste em estimular as pessoas e entidades a recolherem tampas plásticas de qualquer embalagem para serem vendidas a empresas de reciclagem e, assim, retornarem à indústria para serem novamente introduzidas a cadeia de produção. Os recursos obtidos com a venda dessas tampinhas são diretamente destinados às instituições sociais participantes.

Josiane Nucci, colaboradora da APAE, explica que a diretoria da entidade decidiu aderir ao programa após tomar conhecimento dele por intermédio de uma outra APAE que já participa. “Além do apelo ecológico muito atual, o programa tem potencial de gerar renda”, observou.

Os primeiros contatos foram iniciados a cerca de 30 dias e aos poucos a equipe da APAE começa a divulgar em suas redes sociais as bases do programa. A entidade quer se tornar referencial no recolhimento deste tipo de produto aqui na cidade. “Mal iniciamos a divulgação e já recebemos a oferta de uma empresa sediada em Jacutinga (MG) que nos ofereceu ajuda”, comentou Josiane Ela enxerga ainda outros benefícios no projeto, como por exemplo, utilizar as tampinhas dentro do projeto pedagógico da própria entidade.

Questionada se a adesão não colidiria, por exemplo, com o trabalho da Ascorsi (a Associação dos Coletores de Resíduos Sólidos), Josiane disse que o Projeto Tampinha Legal tem um foco mais restrito. “São propostas diferentes”, disse.

 

Pontos de Recolhimento

 

A direção da APAE calcula que a partir do momento em que o projeto for sendo difundido, serão grandes as chances de que a entidade ganhe apoio da comunidade local, de empresas, estabelecimentos comerciais, clubes de serviço, entidades religiosas, escolas e até mesmo do poder público local, para a montagem de pontos de recolhimento. “A questão dos resíduos plásticos jogados de forma inadequados na natureza é um tema que a cada ano ganha maior importância. Pretendemos juntar este tipo de necessidade à geração de renda para nossa entidade, envolvendo toda a comunidade”, completou Josiane.

Implantação passa pela montagem de pontos de coleta na cidade

 

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